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segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Boiada do Parana

    BOIADA DO PARANÁ.
   Cordel do Paraná.

Tem cada coisa,
Pra te contar.
Tem aqui a boiada,
Desse velho, meu Paraná.
Eram velhas as estradas,
Todas emburacadas.

Lá estava : Eu e a boiada,
Nesse rincão: Meu Paraná.            
Com o berrante,
E o sol ardente.
Sempre :sorridente,
No sertão do Paraná.

O dia surgindo,
O boi mugindo.
A água faltava,
O chicote cortava.
Se dizer: que era sertão,
Ninguém, por perto.

Sem música, sem violão,
No meio desse rincão.
Nesse meu Paraná!
Precisava, a estrada enfrentar.
O berrante, vivia a tocar,
Pra boiada, poder levar.

No meio  da  invernada,
Lá ia : Eu e a boiada.
Enfrentando, longa jornada,
A terra era toda emburacada.
Hoje : o asfalto, tomou conta,
Boiadeiro, você não encontra.
Nem tampouco, estrada deserta,
Nesse rincão : meu Paraná.

       CORDEL   Boi! Berrante.
  Berra meu boi!
  Meu boi,põe a berrar.
  Agora vem o berrante,
  O berrante vai entonar.
  Se o boi não berrar,
  Se o berrante, não entonar.
              
                   Se nas invernadas,
                   Não mais encontrar.
                   O que será do meu Paraná!
                   Se o boi não berrar.
                   Adeus! a boiada,do Paraná,
                   Nesse cordel vou agora registrar.




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