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quinta-feira, 1 de outubro de 2015

LITERATURA DE CORDEL DO SÉCULO XXI

  Literatura de Cordel do Século XXI

Autor: Feres Cury   Membro da UniJore. "ESCRITOR"

                     ESPIE NESSE CORDEL                               

1....Introdução ao Cordel;
2....Literatura de Cordel;
3....Do Cordel ao Coronel;
4....Cordel sem Papel;
5....Menino Saiu;
6....Verdades de Cordel;
7....Cordel Curitiba: As Proezas do Meu Paraná;
8....Bota pra fora;
9....Cordel Lá em casa;
10...Cordel dos Seres Humanos;
11...Cordel Nesse Lugar;
12...As abelhas, as formigas e o tamanduá (cordel infantil ).
13...Boiada do Paraná.
14...Eu Queria.
15...Coisas do Passado.
16...Eta Maringá (A Catedral)

       

                 1...    INTRODUÇÃO AO CORDEL

  A literatura basicamente tem os seus pilares na terra dos desbravadores desse BRASIL que tanto amamos,é os seus pilares tem origem: PORTUGAL.
  Cordel lembra muito bem CORDA e a literatura de CORDEL é tida como sendo os Panfletos dependurados em feiras por artesões da época primordial e se alastrou até então.
  CORDEL: Origem Portugal.
  CORDEL: São folhetos nada mais, HOJE É A TELA, contendo poemas populares, expostos, pendurados em cordas ou cordeis; o que deu a origem ao nome CORDEL.
  Os poemas de cordel são escritos em FORMA de RIMA e alguns são até mesmo ILUSTRATIVOS.

  LITERATURA: É a palavra com origem ao termo, e em latim, que significa LETRA. A literatura remete para o CONJUNTO DE HABILIDADES de ler e escrever de forma CORRETA. Muitas são as definições.

      2...   LITERATURA CORDEL

Você já ouviu falar,

Da literatura de Cordel.

Ela não tem portas,

Nem tampouco janelas.

 A literatura de Cordel,

Não tem asas,

Não tem portas.                          

A literatura tampouco,

Não leva pro inferno,
Nem pros céus.                 
Eu tentei desenhar,
Tentei argumentar.

Um pouco escrever,
Pro povo compreender.
Entre portas e janelas,
Percebi diante delas.

Uma bendita! Uma tramela,
Algo estranho, talvez.
Encontrei uma cinderela,
Toda linda! Veja Ela.

Lá vai Ela toda bela,
Sem cravo, sem canela.
Agora que estamos aqui.
Ouça cá,meu irmão.

Algo simples, eu ouvi,
Cinderela, Eu parti.
O meu barco, vou remando,
Algo simples, vou  narrando,
O meu barco ,vou remando,
Cinderela no comando.
Ela e Eu, vou  levando,
Sou do século passado.

Sou um bocado, apavorado,
Estudei, loucamente, E hoje!
Conclui, meu doutorado,
Mas, não sou jovem do pecado.

Nem tampouco, advogado,
Não vivo, de braços cruzados.
Não tenho ouro, nem prata,
Nem tampouco , pratos dourados.

Sei que vivo doutro lado,
Em um lugar, antes abandonado.
Eu vivo, mas não sei, tantos outros,
Quantos outros Eu perdoei.

Longa vida, Eu desfrutei,
Quantas jornadas!
Jornadas essas,
Jornadas de outrora, eu conquistei.

Tão nobre meu Paraná!
Eu caminhei.
Jornadas longas,
Eu já não sei.

Nesses versos,
Junto estarei.
Com essas prosas,
Que contarei;

Dum amor: que outrora,
Digo cá, encontrei.
Se  é justo! eu não sei,
Eu  tento, ainda escrever.

Longos versos, como? não sei,
Aonde vou com tantas prosas.
Só ao tempo! eu direi,
Eu já tentei desenhar.

Algo mais,até argumentar,
Um relato no escrever.
Pro meu povo compreender,
Este é o meu Paraná.

Na literatura de cordel,
Um enorme estado.
Pro leitor poder fortalecer,
Desse sagrado Brasil.
Verdes tanto aqui  encontrarás!

Vou agora me expressar,
Do norte velho, desse Paraná.
Por Londrina, outrora Maringá,
Cidades lindas, desse nosso Paraná.

Se  falar da lavoura, entre tantos,
O soja, o trigo, o milho, vamos lá!
O forte lavrador, do meu Paraná!
Terra roxa, ei avante! meu Paraná.


      3...  DO CORDEL ao CORONEL
O cordel evoluiu,
Do papel até sumiu.
A nova literatura,
Não mais no papel.

A informatização tomou conta,
Hoje ela é que defronta.
É a nova temática,
Tudo diante da informática.

O analfabeto, hoje é mais,
Quem não informatizar.
Analfabeto dessa geração,
Impune, da modernização.

Aqui a sua disposição,
A nova literatura de cordel.
Não mais escrita a mão,
Impune, no seu celular o cordel.

A literatura dessa geração,
No celular dista valorização.
Não mais relata no papel,
A nova literatura de cordel.

Não sou general,
Tampouco coronel.
Escrevi o rascunho,
Num simples papel.

Naveguei aqui o meu cordel,
Pra ser visto pro jovem.
E também pro coronel,
É a literatura de cordel.

        4...      CORDEL SEM PAPEL
A literatura de cordel,
Não mais escrita em papel.
É a prosa singular,
É a história comentada.

Da vida pro papel,
Só imprimida.
Comprimida,
Divertida.

Em prosa, em rimas,
A forma deve contar.
A realidade de um povo,
Em versos vamos historiar.

Da culpa, nasceu o perdão,
Da canção nasceu o vilão.
Aqui eis a escritura,
Dessa nova literatura.

A literatura de cordel,
Que expressa nossa vida.
A tradição nela inibida,
Segue sem rumo, é a vida.

    5..  Cordel: Menino Saiu

Menino saiu, pra rua se foi,
Menino se foi, coragem encontrou.
Menino encontrou, a bola pegou,
Menino a bola pegou e jogou.
Menino, jogou e um gol marcou,
Menino, o gol marcou, o time vibrou.
Menino, o time vibrou, e se contentou,
Menino, se contentou a bola no gol.
Menino saiu, pra rua se foi,
Menino que ia estudar.
Menino, pois a falar,
Menino, a falar dessa proeza.
Menino, põe a reclamar,
Menino, a reclamar desse linguajar.
Menino, a vida a batalhar,
Menino, vai melhorar.
Menino...
Num sorriso eloquente,
Menino, és valente.
Menino, diariamente,
Menino, és inteligente.
Menino, ele cresceu,
Menino, ele venceu.
Menino, ele simplesmente,
Menino, amadureceu.

6...VERDADES DE CORDEL
A literatura de cordel,
É a poesia popular.
É a história contada,
Em versos,em prosas.


A literatura de cordel,
A antiga era no papel.
Em estrofes  rimar,
Feitas pra ler e entender.


A literatura de cordel,
Não mais escrita no papel.
Continua em estrofes e a rimar,
Sentido da informática.


A literatura de cordel,
Na tela do computador.
É vista pelo leitor,
Tamanho, é   do visor,


A literatura de cordel,
Na tela do celular.
É lida, é inovador.
Ao contento do leitor.


Os folhetos de cordel,
Hoje não mais.
Vendidos em feiras,
Nem pendurados num cordel.


Se falarmos do passado,
Da literatura de cordel.
Do amor ou do papel,
Atualizamos o nosso cordel.


Da razão, ao social,
Da literatura de cordel.
Do passado, ao futuro,
Novos traços ao cordel.


Sobre a questão social,
Orientar ao cidadão.
Do cordel é reflexão,
E também educação.


Se tratarmos de outros temas,
Da luta contra o bem ou o mal.
A linguagem do cordel,
Encontraremos lá nos céus,


O cordel é uma expressão,
Da autêntica poesia ou canção.
Do povo de uma região,
O seu linguajar em expressão.

           7...           CORDEL    CURITIBA
          AS PROEZAS DO MEU PARANÁ
Da capital do meu Paraná,
Nesse cordel, quero lembrar.
Que o povo desse lugar,
Tem um diferente linguajar.

Olha só esse linguajar,
Do leite vou começar.
Seu modo! o povo falar,
Leite quente! pra gente.
  
Leite quente! faz bem pra gente,
Essa  proeza ouvi alguém falar.
O  feijão o sustento dessa gente,
O feijão preto eis o paladar.

Outro feijão pouco por lá,
Desse povo posso acrescentar.
Outrora, “o carioca” por lá difícil
De se encontrar.

É a linguagem,
É o pronunciar.
É o vocabulário,
Prá determinado lugar.

Que bom pra gente!
A polenta bem quente;
Só o leite quente,
E não o aguardente.

    8...       BOTA PRA FORA
Bota pra fora, a bota e a espora,
Bota pra fora, o cheiro forte da aurora.
Bota pra fora, o calor de outrora,
Bota pra fora, sou Juiz de Fora.


Bota pra fora, senão, vou-me embora,
Bota pra fora, o lixo, e sem demora.
Bota pra fora, eis, o raiar da aurora,
Bota pra fora, essa sua melancolia.


Bota pra fora, eis a tarde, quanta demora,
Bota pra fora, eis então, vou-me embora.
Bota pra fora, já é tarde, não demora,
Bota pra fora, meu adeus, fui simbora.




                   9...      CORDEL
                  LÁ EM CASA
Em cada canto, um encanto,
Entretanto: lá em casa, muitos cantos.
O canto do sabiá é um encanto,
Existe lá em casa: outros tantos cantos.


O canto que existe lá em casa,
Não são só os cantos do sabiá.
Quantos cantos! quantos encantos,
Por ordem na bagunça, lá em casa.


O desespero, o cansaço lá chegou,
A diarista: por conseguinte registrou.
Eram muitos os cantos e o encantos,
Os problemas, esquenta!  Ninguém aguenta.


Lá em casa é assim...
Volta e meia, a casa esta cheia.
A esposa é quem ordena,
Ninguém, porém a condena.


Lá em casa! é assim,
Volta e meia, tudo esperneia.
Parece mesmo... não ter fim,
Coitado! Ai de mim...


        10....               CORDEL
        DOS SERES HUMANOS
Da face do ser humano,
Do cordel: ora digitalizado.
Com rima, métrica, oração.
Ora o canto! declamação! e mesmo emoção.

Da face do ser humano, 
Da era primordial, a atual.
Assim a temática do cordel,
A sua literatura faz com que os povos.

Muitos choram, ela faz rir,
emocionar e até mesmo calar.    
Mostra histórias, vidas de um povo,
O real cordel é a nossa literatura.

Rogamos a crença autêntica hoje virtual,
É a nova linguagem, do século o atual.
Da linguagem de um povo simples,
Atuando com um povo fraternal.


           11...            CORDEL
               NESSE LUGAR
Nesse lugar, tem gente do bem!
Nesse lugar, tem gente, porém.
Tem gente! Que  vai e vem!
Tem gente! Que vem e vai!

Nesse lugar, chamado Paraná.
Tem comida por todos “lugar”.
Por todos “lugar” que o homem procurar,
Tem comércio pro povo poder gastar.

Nesse lugar, chamado Paraná,
Muito se planta, em terras do Paraná.
Importante, o cultivo desse lugar,
O que se planta, nasce nesse meu Paraná.

Nesse lugar, chamado Paraná,
Enaltece, o povo desse lugar.
Nesse lugar, vivo pro bem!
Nesse lugar, Eu e meu Bem.

Nesse lugar, vivo a morar,
Nesse lugar, pude encontrar.
Nesse lugar, sempre quis morar,
Nesse lugar, sempre a cantar.

Nesse lugar, melhor não há,
Nesse lugar, quisera!
Ela  pude encontrar.
Nesse lugar, outrora  a enamorar,
Nesse lugar, ainda pude casar.

Nesse lugar, pude construir,
Nesse lugar, meu  barraco vou usufruir.
Nesse lugar, outro melhor não há,
Nesse lugar, vou conquistar,
Nesse lugar, vou alojar.

Nesse lugar, nesse lugar,
Nesse lugar, vivo a morar;
Nesse lugar, Eu e Você,
Nesse lugar, passei a viver.

Nesse lugar, conheci você,
Nesse lugar, amei você.
Nesse lugar, inda casei com você,
Nesse lugar, eu vivo feliz com você.
                                       
Nesse lugar, meus filhos eu e você.
Nesse lugar, sempre nesse lugar... 
Nesse lugar, hei de te amar.

Nesse lugar, vou ficar,
Nesse lugar, pretendo eternizar.
Nesse lugar, vou conquistar,
Nesse lugar, vou alojar.

Nesse lugar, nesse lugar,
Nesse lugar, vivo a morar;
Nesse lugar, Eu e Você,
Nesse lugar, passei a viver.

Nesse lugar, conheci você,
Nesse lugar, amei você.
Nesse lugar, inda casei com você,
Nesse lugar, eu vivo feliz com você.
                                       
Nesse lugar, meus filhos eu e você.
Nesse lugar, sempre nesse lugar...

            
                 


12.. As Abelhas, as formigas e o  tamanduá.

                              Cordel  infantil

Vou contar: uma estória,
Muita atenção! na descrição.
No tamanduá, nas formigas e nas abelhas.
Quanto trabalho! quanta alegria!

Zum! Zum! Zum ! o das abelhas,
O que falar! das formiguinhas.
E no fim houve  uma destreza,
O tamanduá, virou a mesa.

Vejam lá: o que restou,
As formiguinhas ele devorou.
Vou citar: as abelhinhas,
Bateram asas ,nada restou.

Dito e feito. Foi um golpe perfeito,
Do tamanduá, era de se esperar.
Coitadas das formigas
Nunca iam imaginar,
Que o belo do tamanduá,
Um golpe estava a preparar.

Era essa a estória,
Que eu tinha pra contar.
Do terrível tamanduá,
Que numa bocada tamanha,
Veio pra floresta, enfernizar.
Engoliu todas as formigas,
Que estavam sorridentes a trabalhar.

Se alguém me perguntar!
Do por que que das abelhas nesse cordel,
Elas vieram pra enfeitar, e valorizar.
Nos arranjos desse belo cordel,
E esta estória poder rimar.


  13...   BOIADA DO PARANÁ

Tem cada coisa,
Pra te contar.
Tem aqui a boiada,
Desse velho, meu Paraná.

Eram velhas as estradas,
Todas emburacadas.
Lá estava : Eu e a boiada,
Nesse rincão: Meu Paraná.

Com o berrante,
E o sol ardente.
Sempre :sorridente,
No sertão do Paraná.

O dia surgindo,
O boi mugindo.
A água faltava,
O chicote cortava.

Se dizer: que era sertão,
Ninguém, por perto.
Sem música, sem violão,
No meio desse rincão.

Nesse meu Paraná!
Precisava, a estrada enfrentar.
O berrante, vivia a tocar,
Pra boiada, poder levar.

No meio  da  invernada,
Lá ia : Eu e a boiada.
Enfrentando, longa jornada,
A terra era toda emburacada.

Hoje : o asfalto, tomou conta,
Boiadeiro, você não encontra.
Nem tampouco, estrada deserta,
Nesse rincão : meu Paraná.



  14...    EU QUERIA!

Eu queria!
Que a água, fosse a terra,
Que a terra, fosse a água.
Por apenas: um dia.
Eu queria...

Eu queria!
Que o branco, fosse o preto,
Que o preto, fosse o branco.
Por apenas: um dia.
Eu queria...

Eu queria!
Que o mudo falasse,
Que o cego enxergasse.
Por apenas: um dia.
Eu queria...

Eu queria!
Que o cadeirante,
saisse  andando.
Nem que fosse,
por uns instantes.
Eu queria...

Eu queria!
Que o ferro, fosse a madeira.
Que a madeira, fosse o ferro.
Nem se fosse: por um dia.
Eu queria...

Eu queria!
Que a lua fosse o sol.
Que o sol fosse a lua.
Nem se fosse: por um dia.
Eu queria...

Eu queria!
Que o planeta Terra fosse o Marte.
Que o planeta Marte fosse a Terra.
Por apenas um dia.
Eu queria...

Eu queria!
Que o cravo fosse a rosa,
Que a rosa fosse o cravo.
Por apenas: um dia.
Eu queria...

Eu queria!
Que o quente, fosse o frio,
Que o frio, fosse o quente.
Por apenas: um dia.
Eu queria...

Eu queria!
Que a noite, fosse o dia,
Que o dia, fosse a noite;
Por apenas: um dia.
Eu queria...

Eu queria!
Que o rico, fosse o pobre;
Que o pobre, fosse o rico;
Por apenas: um dia.
Eu queria...

Eu queria!
Que o sorriso, fosse o choro;
Que o choro, fosse o sorriso;
Por apenas: um dia.
Eu queria...

Eu queria!
Que a mulher, fosse o homem;
Que o homem, fosse a mulher;
Por apenas: um dia.
Eu queria...

Eu queria!
Que o sim, fosse o não;
Que o não, fosse o sim;
Por apenas: um dia.
Eu queria...

Eu queria!
Que as verdades, fossem as mentiras,
Que as mentiras, fossem as verdades.
Por apenas: um dia.
Eu queria...

Eu queria!
Que o fim, fosse o início,
Que o início, fosse o fim.
Por apenas: um dia.
Eu queria...



15...    COISAS DO PASSADO
Vou te contar!
Cabe agora,sem demora.
Vou traçar,minha história,
Dessa vez, vou detalhar.

Pro papel, poder registrar,
Meu passado vou citar.
O que vivi, vou descrever,
Como foi o meu viver.

O melhor dessa história,
É que fica, na memória.
Foi lá no sertão,
Quando então.

Posso descrever: de coração,
Era um lugar lindo de morar.
Tinha igreja,comércio e então!
Era Eu criança,vivi nesse sertão.

Estou descrevendo:"Formosa",
Era pacata, era vistosa.
Cidade! Minha admiração,
Eu descrevo: É de coração.

A quermesse acontecia,
Lá na igreja o festejo quem podia.
Santo Antonio, o padroeiro,
Todo povo, tempo festeiro.

Na época: sem energia,
Um motor a cidade abastecia.
Todo mundo, tinha rigalia,
A pobreza lá não existia.

Era lamparina,vela ou pavio,
Quando o motor pifava,
Pois a energia lá faltava,
Mas ninguém resmungava;

Era assim: esse povo resistiu,
Mudaram, se foram prá longe.
Quem sabe! que destino tomou,
Que horizonte a vida ordenou.

Muitos findaram o dia no chão,
Nas ruas: dormiam,até sem colchão.
Em frente, à casa Eu brincava,
Tinha arapuca, estilingue e alçapão.
De vez em quando um joão bobo,
Eu pegava...
Na palma da mão, e tão logo,
Eu soltava...

Pra trabalhar pegava carona,
Não importava! Se debaixo da lona.
Lembro-me daquela velha estrada,
Meu trabalho, minha velha jornada.

Era uma escola, a velha enxada,
Na época: não chovia,uma poeira danada.
Quando chovia: vinha a  enxurrada,
Minha vestes pro trabalho todo molhado.

A vida até era engraçada,
Apesar de toda cavalgada.
Carregava água no galão,
Era triste, esse sertão.

Vendia frutas, era engraxate,
Dava duro, não tinha patrão.
Sempre pobre, mas rico de coração,
Descalço, vivi nesse sertão.

A cidade, hoje crescida,
Não é mais sertão.
Formosa, hoje conhecida,
No oeste, desse  rincão.


16....    ETA MARINGÁ!  A Catedral.

Eu quero lhe convidar,
Nesse momento, a pensar.
Se visitares nossa Maringá!
Conheça a Catedral...

É linda! outra igual não há!
Nesse rincão, meu Paraná.
A mais bela das Américas,
Catedral,no centro de Maringá.

Venha logo,visitar,
Esse cartão postal.
Não há outro igual,
Nesse cordel,venha espiar.

Só! na mais linda Maringá!
A catedral,outra igual não há.
Nesse cordel pra você lembrar,
A catedral, no centro de Maringá.



    AS PÁGINAS ACIMA SÃO DESTINADAS PARA IMPRESSÕES.
                              O Autor: Feres Cury          UniJore  União dos Jornalistas...