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quarta-feira, 27 de abril de 2016

TOP: Maringá 2047

         Maringá! Maringá!
  Um minuto, por favor!
  Estou vivendo 2047.
  Maringá! Obrigado por existir...
  Quem te viu, quem te ve!

     Olha só! Quem te viu nascer,
     Nos anos 60 você era igual a mim...
     Eu e Você, eramos jovens bebes...
     Crescemos juntos,olha lá hoje você!

 Nos anos 60 no arraiar, no amanhecer,
 E agora! 2047 olha lá! Eu e Você!
 Você vivendo nesse espaço sideral,
 E Eu loucamente parei de crescer...

       Hoje! 2047 Não há mais espaço,
       Queria que o tempo voltasse.
        Pra realmente, um pouco mais te abraçar!
        Poder corroer um outro pedacinho de ti.
Esse chão nobre,que te enaltece;
Forte! para todos os tipos de riquezas.
Maringá!
Você resistiu o lixo das então velhas sucatas.

       Hoje! Você é a menina poderosa,
       Olha lá! Menina, Quem te viu nascer...
       Juntinhos agora Eu e Você,
       Você e Eu juntinhos em 2047;
        O nosso anseio fortalece,
         E a nossa alma restabelece.

Como nos velhos dizeres:
Em adubando tudo se dá!
E Você, a cada dia mais forte,
Grandiosa e querida Maringá!

     Obrigado!
   Coração do Paraná!

Maringá - 2047

        Era Milenar.... Ano 2047...
                 PADU ( Pela União - Terra e Marte )
    Por favor! Um minuto apenas...
    Estou vivendo 2047.
    Estou no centro, dessa estrondosa Maringá!
    Mas... Por favor!
    Um minuto apenas...
    Que legal,estou em meados do ano 2047...
         Afinal! estamos no espaço sideral,
        Como estamos?
        Bem! Muito Obrigado!
        Queríamos que o tempo voltasse...
        Mas... O tempo não volta!
        Queria  ter o sabor de outrora,
        Queria outrora dizer: Te amo!
        Mas, afinal... Tudo mudou...
        O meu olhar! O olhar de outrora.
   O ar que respiro agora!
   Não é o mesmo de outrora.
   O meu caminhar é por demais,
   Estou vivendo 2047 é agora!
        A água, aquele líquido...
        Que agora não mais existe.
        Não mais em abundância...
        Hoje "Ele" é controlado.
Estou vivendo, 2047.
Que bom!
O ar que respiro agora,
Não é o mesmo de outrora,
      O meu caminhar,
      É agora exemplar.
      Estou vivendo 2047.
Maringá! Onipotente,
Maringá! extridente...
Maringá! Radiante...
Maringá! Resistiu...
      Muita coisa mudou...
      Eis agora a nova era,
      É a era do "quisera"
      Quisera Eu fotografar...
      Quisera Eu Filmar...
       Quisera Eu poder te mostrar...
Hoje!2047 é a era do "PADU",
Onde se usa muito a luz solar,
E o PADU chegou para tudo mudar.
O PADU veio pra te consolar.
    Que bom! O PADU chegou!
    É a nova era milenar!
    O PADU liga
    O Planeta Terra ao Planeta Marte.
    O PADU é o meio de transporte...
    Vamos de PADU da terra para marte
     VIAGEM SEGURA em
      APENAS milésimos de segundos.
 

            SONHOS DE OUTRORA
                       FERES CURY
                             2016

sábado, 9 de abril de 2016


NOVOS CORDÉIS 2016

 LITERATURA DE  CORDÉIS DO SÉCULO XXI
            CORDÉIS   DO  PARANÁ               


                   
       Ano: 2016                   Edição número 02


          
      Edição Exclusiva                          Autor: Feres Cury
 
                                                   FOLCLORE
                                       ESPECIAL
                                                CORDEL 
     
       Folclore  Especial    
                   Cordel  ( LER )

         Vimos aqui anunciar.
              Pro povo du meu Paraná.
              O folclore é uma arte.
              Nunca poderá terminar,
              Acontece uma vez cada ano.   
              O folclore é soberano.


     Tradição e emoção no Paraná,
     Isso ninguém poderá negar.
     São tantas as fantasias,
     São invejáveis harmonias.
     As vestes e as fantasias,
     É marca do meu Paraná.



           CORDEL
                        SOBERANO


    Agora vou escrever esse cordel,
     Um cordel bem diferente.
     Pois já descrevi minhas fábulas,
     Do sertão belo, minha gente.
     Aprendi montar rimas sem demora,
     O prazer em relatar é  a história.

              Eis aqui um cordel diferente,
              Levo livros  pra cozinha.
              Conto estórias pra vizinha,
              Livro existe,  leitura, gravura.
              Cada página, uma aventura,
              Cada livro traz uma bela história.


   Não sou filho de cangaceiro,
   Mas sou homem, sou brasileiro.
   Desse sertão velho Meu Paraná;
   Desde criança, vivo a batalhar.
   Ser brasileiro é o que me  enriquece.
   Falar do estrangeiro muito me entristece.                  

   
                CORDEL

                 VIVENDO


   Vou vivendo, vou aprendendo,
   Eu não sou de Juazeiro do Norte,
   Nem tampouco do Ceará.
   Sou Paranaense, jamais poderei negar.
   Se falar que sou Cabra da peste,
   Você vai ter que mostrar,
   Eu  sou nascido aqui no Paraná.
   Esse  verbo  já sei conjugar;


     Não sou de Juazeiro,
     Nem  tampouco do Ceará.
     Põe a mão direita na cabeça,
     Minha vida vivo  a batalhar;
     Eu nasci aqui no  Paraná,
     Tenho registro e posso provar.
     Em Rolândia nasci, pode observar;
     Nesse velho norte, desse imenso Paraná.


    EU  Amo
                    Meu Paraná   
    Eu amo meu Paraná,
    Longe não posso ficar.
    As cidades desse Paraná,
    São lindas, não posso negar.
    Já visitei a Bahia, até o Rio  de Janeiro,
    Santa Catarina, indo até as fronteiras.
    Pra inteirar já conheci as Minas Gerais,
    Tantas outras que não recordo  jamais.

  Na Bahia avistei os grandes coqueirais,
  A terra mineira dos doces, queijo é demais.
  Milho verde,  cural  e pamonha,
  Saborear esse coquetel é uma delícia.
  Na lavoura, outros tantos colossais,
  A pamonha doce e até mesmo as de sal.
  É abundância, esse gosto nesse portal,
  Esse sabor quem experimentou não esquece.
  É nutritivo, e o corpo humano agradece,
  Etha Paraná, esse seu mundo nos fortalece.

    

             A  GRALHA  AZUL

          Pudera eu transportar,
           Para os campos gerais.
           No bico poder levar,
           O pinhão, poder  plantar.
           Sou a gralha azul,
           Vivi nos campos gerais.

            Lá vou toda sorridente,
            Voando, plantando meus pinheirais.
           Meu canto, o encanto,
           Enriquece, os campos gerais.
           Sou a gralha azul, o encanto,
           Vivo plantando, nos campos gerais.

   Nesse cordel enriquecido Paraná,
   Pro papel, agora vou registrar.
   A gralha azul, jamais poderia faltar,
   Dos pinheirais do meu Paraná.
    Irrigando o solo do Paraná,
   O pinhão jamais irá  faltar.

           Essa ave, pujante do  Paraná,
           Campos gerais, vive a irrigar.
           Sou a gralha azul,
           Mestre ave, do Paraná.
           Nesse cordel agora,
           Sou nativa, sou  Paraná!

        FOLCLORE  
                       PARANÁ

    Vimos aqui anunciar,
   Pro povo  du  meu Paraná.
   O folclore é uma arte,
   Nunca poderá faltar.
   Acontece uma vez ao ano,
   O folclore é soberano.
                                                                  

                  Tradição e emoção no Paraná,
                  Isso ninguém poderá negar.
                  São tantas as fantasias,
                  São invejáveis as harmonias.
                  As  vestes e as fantasias,
                  É marcante, esse dia.

 
   O folclore, o de Curitiba,
   É  vida é alegria.
   Seu  ritmo, sua  harmonia,
   São belas, as fantasias,
   Quem te viu, e quem te vê,
   Registra é historia, é viver;


          MEU PARANÁ 
  FESTA  TRADIÇÃO
                           Festança no Paraná

   Veja  lá  o  que  eu  vou cuntá!
   Neste cordel só paz  e alegria.
   O  folclore, as quermesses, espia cá.
   Santo Antônio, São João e São Pedro,
   Outros santos se eu fosse enumerar,
   Uma página inteira. Não  daria.
   São muitos os santos, eu  diria.
   Prá  cada  página  cada um estaria.


     Venha cá! Venha junto, venha espia!
     O que esse cordel vai devagar registrar.
     Das festanças desse rico meu  Paraná!
     Agora mesmo pra ti vou começar a contar.
     Tem as mocinhas, as prendadas,
     Esta festança, é muito  divertida.

    
     Tem as mocinhas, as que desfilam,
     É muito legal as suas vestes.
     São tantas, são inúmeras,
     A festança, uma loucura.
     A fugueira olha lá a altura.
     Os foguetes uma aventura,
     O bolo, o pudim, se tudo fosse cuntá.

       Milho verde, pipoca , outros tantos por lá.
       Essa é a verdade, a quermesse desse  Paraná.
       É uma verdadeira maravilha,
       As festanças, enriquecem  o meu Paraná.
       Se pudesse, juntar, eu iria escrever,
       Um só livro das tradições do meu Paraná.

     Cada detalhe, em cada página uma nova,
     Eu escreveria as festanças do dia a dia.
     Desse espaço, por orgulho o meu Paraná,
     Do norte velho, do oeste, e centro oeste.
     Uma página inteira, de cada cidade.,
     Eu diria  de  Curitiba, das praias no fim.
     Esse cordel enriquecido outro estaria,
     Só das belezas das praias seria nostal


         CADA
                       RIO
   Cada  rio,
   Nesse enorme,
   Meu Paraná.
   Começo aqui contar,
   Nesse cordel.
   Muita riqueza,
   É uma beleza.

             A  sua natureza;
             Do rio pirapó,
             Vem a água,
             Que abastece,
             Maringá!
             Olha só...
        
            Quanta água,
            Esse rio.
            Prá Maringá!
            Vem  de lá.
            Do  rio pirapó,
            Vem  a água.

          Dia e noite,
          A sanepar.
          Recebe, vejam só!
          O trabalho que dá!
          Pra essa água aqui chegar,
          E da sanepar, pra sua casa.

          Pra você e eu poder manusear;
          D”outros rios agora vou relatar,
          Ao menos os nomes nesse cordel;
          Vou um a um mencionar,
          Piquirí, Ivai, o tibagi,
         O Paranapanema, dentre outros.

         O Iguaçú  não posso desprezar;
         Tem  outros tantos rios,
         Minha  senhora, outrora.
         Noutro cordel poderei citar,
         Pois agora vou  repousar.


                      GRANDE HOMEM
                           BENEDITO CLAUDIO PINGA FOGO DE OLIVEIRA
                     Produtor do rádio e da Tv
                  vIveu   da  Tv  e do rádio.       
                    Na sua programação havia muita admiração,
                    G ente!
                 CAramba.
               Faleceu em 14-05-14
BeneditO Claúdio                                                  
       PinGa Fogo de
               Oliveira
                              Com essas estrofes,
                              Quero  Eu homenagear.
                              Um locutor da era milenar,
                              O seu nome aqui poder gravar.
                              Benedito Claudio Pinga Fogo
                               de Oliveira.
                               Locutor da Band Cidade,
                               Esse cordel é uma raridade.
     Agora vai permanecer,
     Por uma eternidade.
     Jamais podemos,
          Pensar na vaidade.
         Obrigado!
         Benedito Claudio.
 O grande Homem da Tv e do Rádio,

                              Eternamente,
                Pinga Fogo.
                            

               CORDEL SEM PAPEL

     A literatura de cordel,
     Não mais escrita em papel.
     É a prosa singular,
     É a história comentada.
     Da vida  pro  papel,
     Só imprimida.

           Comprimida,
           Divertida.
           Em prosa, em rimas,
           A forma deve contar.
           A realidade de um povo,
           Em versos vamos historiar.

                    Da culpa, nasceu o perdão,
                    Da canção nasceu o vilão.
                    Aqui eis a escritura,
                    Dessa nova literatura.
                    A literatura de cordel,
                    Que expressa nossa vida.

   A tradição nela inibida,
   Segue sem rumo, é a vida.
   Da culpa, nasceu a desculpa,
   Da luta, nasceu o lutador.
   Da preguiça., nasceu o desfecho,
   E agora? Qual será o  novo  teor?
            


                     MENINO SAIU...

   Menino saiu,  pra rua se foi,
   Menino se foi, coragem encontrou.
   Menino encontrou, a bola pegou,
   Menino a bola pegou e jogou.
   Menino, jogou  e um gol marcou,
   Menino, o gol marcou, o time vibrou.

             Menino, o time vibrou, e se contentou,
             Menino, se  contentou a bola no gol.
             Menino  saiu, pra rua se foi,
             Menino que ia estudar.
             Menino, pois a falar,
             Menino, a falar dessa proeza.

   Menino, põe  a reclamar,
   Menino, a reclamar desse linguajar.
   Menino, a vida a batalhar,
   Menino, vai  melhorar.
   Num sorriso  eloqüente.
   Menino,  és valente.

             Menino, diariamente,
             Menino,  és inteligente.
             Menino, ele cresceu,
             Menino, ele venceu.
             Menino, ele simplesmente,
             Menino,  amadureceu


           VERDADES DE CORDEL

    A literatura de cordel,
    É a poesia popular.
    É a história contada,
    Em versos, em prosas.
    A literatura de cordel,
    A antiga era no papel.

           Em estrofes rimar,
           Feitas pra ler e entender.
           A literatura de cordel ,
           Não mais escrita no papel.
           Continua em estrofes e a rimar,
           Sentido da informática.

    A literatura de cordel,
    Na tela do computador.
    É vista pelo leitor,
    Tamanho, é do visor.
    A literatura de cordel,
    Na tela do celular.

    É lida, é inovador,
    Ao contento do leitor.
    Os folhetos de cordel,
    Hoje não mais.
    Vendidos em feiras,

     Nem pendurados num cordel.
     Se falarmos do passado,
     Da literatura de cordel.
      Do amor ou do papel,
      Atualizamos o nosso cordel.
      Da razão, ao social,
      Da literatura de cordel.

      Do passado, ao futuro,
      Novos traços ao cordel.
      Sobre a questão social,
      Orientar ao cidadão.
     Do cordel é reflexão,
     E também educação.

                     Se tratarmos de outros temas,
                     Da luta contra o bem ou o mal.
                     A linguagem do cordel,
                     Encontraremos lá nos céus,
                     O cordel é uma expressão,
                     Da autêntica poesia ou canção.
    Do povo de uma região,
    O  seu linguajar em expressão.


                  CORDEL CURITIBA
          AS PROEZAS DO MEU PARANÁ

       Da capital do meu  Paraná,
       Nesse cordel, quero lembrar.
       Que o povo desse lugar,
       Tem um diferente linguajar.
       Olha só esse linguajar,
       Pro  leite vou explicar.

                 Seu modo o povo falar,
                 Leite quente, pra gente.
                 Leite quente faz bem pra gente,
                 Essa  proeza ouvi alguém falar.
                 O feijão o sustento dessa gente,

                 O feijão preto eis o paladar.
                feijão pouco por lá,
                Desse povo posso acrescentar.
                Outrora, “o carioca” por lá difícil
                De se encontrar.

                   BOTA
                        PRA
                                FORA

       Bota pra fora, a bota e a espora,
       Bota pra fora, o cheiro forte da aurora.
       Bota pra fora, o calor de outrora,
       Bota pra fora, sou Juiz de Fora.
       Bota pra fora, senão, vou-me embora,
       Bota pra fora, o lixo, e sem demora.



     Bota pra fora, eis, o raiar da aurora,
     Bota pra fora, essa sua melancolia.
     Bota pra fora, eis  a tarde, quanta demora,
     Bota pra fora, eis então, vou-me embora.
     Bota pra fora, já é tarde, não demora,
     Bota pra fora, meu adeus, fui  simbora .
  CORDEL
                LÁ
                     EM
                           CASA


             Em cada canto, um encanto,
             Entretanto lá em casa, muitos cantos.
             O canto do sabiá é um encanto,
             Existe lá em casa outros tantos cantos.
             O canto que existe lá em casa,
             Não são só  os cantos do sabiá.

   Quantos cantos, quantos encantos,
   Por ordem na bagunça, lá em casa.
   O desespero, o cansaço lá chegou,
   A diarista, por conseguinte registrou.
   Eram muitos os cantos e os encantos,
   Os problemas,  esquenta! Ninguém  aguenta.

          Lá em casa é assim,
          Volta e meia, a casa esta cheia.
          A esposa é quem ordena,
          Ninguém, porém a condena.
          Lá em casa, é assim,
         Volta e  meia, tudo esperneia.
        Parece mesmo não ter fim,
        Coitado! Ai de mim...
        Se Eu continuo falando,
        Ou continuo trabalhando.
        Desse cordel, vou detalhando,
        E o  mundo vou levando.
                           É essa tão grande alegra,
                           Não é simples, nem fantasia.
                           A todos, um dia talvez diria,
                           A vida! Sorriso e alegria.
                           Viva em paz! Com carinho,
                           Não tenhas, portanto ambição.
                           Dessa Terra você nada leva,
                           Nem um grão de areia, meu irmão.                                                                  
                 CORDEL
                            DOS
                                  SERES
                                               HUMANOS


                      Das faces do ser humano,
                      Do cordel ora digitalizado.
                      Com rima, métrica, oração.
                      Ora canto, declamação e mesmo emoção.
                      Das faces do ser humano,
                       Da era primordial, a atual.
       Assim a temática do cordel,
      A sua literatura faz com que os povos.
      Muitos choram, ela faz rir,
       emocionar  e  até mesmo  calar.
       Mostra histórias, vidas de um povo,
       O real cordel é a nossa literatura.
       Rogamos a crença autêntica hoje virtual,
       É a nova linguagem, do século o atual.
       Da linguagem de um povo simples,
       Atuando com um povo fraternal.

                    CORDEL
               NESSE LUGAR

  Nesse lugar tem gente do bem!
  Nesse lugar tem gente, porém.
  Tem gente! Que  vai e vem!
  Tem gente! Que vem e vai!
  Nesse lugar chamado Paraná.
  Tem comida por todos “lugar”
        Por todos “lugar” que o homem procurar,
        Tem comércio  pro  povo  poder gastar.
       Nesse lugar chamado Paraná,
       Muito se planta, em terras do Paraná.
       Importante, o cultivo desse lugar,
       O  que se planta, nasce nesse meu Paraná.

 Nesse lugar, chamado Paraná,
  Enaltece,  o povo desse lugar.
  Nesse lugar vivo pro bem!
  Nesse lugar Eu e meu Bem.
  Nesse lugar vivo a morar,
  Nesse lugar pude encontrar.

                         Nesse lugar sempre quis morar,
                         Nesse lugar sempre a cantar.
                         Nesse lugar, melhor não há,

                         Nesse lugar, quisera!
                         Ela  pude  encontrar.
                         Nesse lugar, outrora a enamorar,
                         Nesse lugar, ainda pude casar.

  Nesse lugar, pude construir,
  Nesse lugar, meu  barraco vou usufruir.
  Nesse lugar, outro melhor não há,
  Nesse lugar, hei de te amar.
  Nesse lugar vou ficar,
  Nesse lugar, pretendo eternizar.

                              Nesse lugar, vou conquistar,
                              Nesse lugar, vou alojar.
                              Nesse lugar, nesse lugar,
                             Nesse lugar, vivo a morar;
                             Nesse lugar, Eu e Você,
                             Nesse lugar passei a viver.

  Nesse lugar conheci você,
  Nesse lugar amei você.
  Nesse lugar, inda casei com você,
  Nesse lugar, eu vivo feliz com você.
  Nesse lugar, meus filhos eu e você.
  Nesse lugar, sempre nesse lugar...
  Nesse lugar, passei a viver.


 As abelhas,
                          as formigas
                                                     e o tamanduá.

              Literatura infantil  CORDEL
          Vou contar uma estória,
          Muita atenção, na descrição.
          No tamanduá, na formiga e na abelha.
          Quanto trabalho, quanta alegria,
          Zum!  Zum!  Zum !  o das abelhas,
          O que falar das formiguinhas.
                    E no fim houve uma destreza,
                    O tamanduá, virou  a mesa.
                    Vejam lá o que restou,
                     As formiguinhas ele devorou.
                    Vou citar as abelhinhas,
                    Bateram  asas ,nada restou.
         Dito e feito, foi um golpe perfeito,
          Do tamanduá, era de se esperar.
          Coitadas das formigas
          Nunca iam imaginar,
          Que o belo do tamanduá,
             Um golpe estava a preparar.
                           Era essa a estória,
                           Que eu tinha pra contar.
                           Do terrível tamanduá,
                           Que numa bocada tamanha,
                           Veio  pra floresta,  enfernizar.
                           Engoliu todas as formigas,
          Que estavam sorridentes a trabalhar.
          Se alguém me perguntar!
          Do por que  que das abelhas nesse cordel,
          Elas vieram pra enfeitar, e valorizar.
          Nos arranjos desse belo cordel,
          E esta estória poder rimar.
           
              BOIADA
                             DO PARANÁ
    Tem cada coisa,
    Pra te contar!
    Tem aqui a boiada,
    Desse velho, meu Paraná.
    Era
m velhas as estradas,
   Todas  emburacadas.
   Lá estava. Eu e a boiada,
   Nesse rincão, meu Paraná.
                               Com o berrante,
                               E o sol ardente.
                               Sempre, sorridente,
                               No sertão do Paraná.
                               O dia surgindo,
                               O boi mugindo.
  A água faltava,
  O chicote cortava.
  Se dizer que era sertão,
  Ninguém, por perto.
  Sem música, sem violão,
  No meio desse rincão.
                       Nesse meu Paraná,
                       Precisava, a estrada enfrenta.
                       O berrante! vivia  a  tocar,
                       Pra boiada poder levar.
                       No meio da invernada,
                       Lá ia Eu e a boiada.
  
        Cordel do
                            Boiadeiro
                                         Boi  BERRANTE!
                
          Berra meu Boi!
          Meu boi, põe a berrar.
          Agora vem o berrante,
          O berrante vai entonar.
          Se o boi não berrar,
          Se o berrante, não entonar.

             Se nas invernadas,
             Não mais encontrar.
             O que será do meu Paraná!
              Se o boi não berrar.
              Adeus! A boiada do Paraná,
              Nesse cordel, vou agora registrar.

    EU
             QUERIA! 

      Eu queria!
      Que a água, fosse a terra,
      Que a terra, fosse a água.
     Nem se fosse
       Por apenas: um dia.
       Eu queria...

                         Eu queria!
                         Que o branco, fosse o preto,
                         Que o preto, fosse o branco.              
                         Nem se fosse,
                          Por apenas: um dia.
                          Eu queria...

      Eu queria!
      Que o mudo falasse,
      Que o cego enxergasse.
      Nem se fosse,
      Por apenas: um dia.
      Eu queria...

                               Eu queria!
                               Que o cadeirante,
                               saisse  andando.
                               Nem que fosse,
                           




                              por uns instantes.
                               Eu queria...

       Eu queria!
       Que o ferro, fosse a madeira.
       Que a madeira, fosse o ferro.
       Nem se fosse:
       por um dia.
       Eu queria...

                      Eu queria!
                      Que a lua fosse o sol.
                      Que o sol fosse a lua.
                      Nem se fosse:
                      por um dia.
                      Eu queria...

      Eu queria!
      Que o planeta Terra fosse o Marte.
      Que o planeta Marte fosse a Terra.
       Nem se fosse,
      Por apenas um dia.
      Eu queria...

                  Eu queria!
                  Que o cravo fosse a rosa,
                

                   Que a rosa fosse o cravo.
                   Nem se fosse,
                   Por apenas: um dia.
                  Eu queria...

      Eu queria!
      Que o quente, fosse o frio,
     Que o frio, fosse o quente.
     Nem se fosse,
     Por apenas: um dia.
     Eu queria...

                  Eu queria!
                  Que a noite, fosse o dia,
                  Que o dia, fosse a noite;
                  Nem se fosse
                  Por apenas: um dia.
                  Eu queria...

     Eu queria!
     Que o rico, fosse o pobre;
     Que o pobre, fosse o rico;
     Nem se fosse,
     Por apenas: um dia.
     Eu queria...

                    Eu queria!
                    Que o sorriso, fosse o choro;
                    Que o choro, fosse o sorriso;
                 

                   Por apenas: um dia.
                    Nem se fosse,
                     Eu queria...

     Eu queria!
     Que a mulher, fosse o homem;
     Que o homem, fosse a mulher,
      Por apenas: um dia.
       Nem se fosse,
       Eu queria...                                                             
                                     Eu queria!
                                     Que o sim, fosse o não;
                                      Que o não, fosse o sim;
                                      Por apenas: um dia.
                                      Nem se fosse,
                                      Eu queria...
         Eu queria!
          Que as verdades, fossem as mentiras,
          Que as mentiras, fossem as verdades.
          Por apenas: um dia.
          Nem se fosse
           Eu queria...
                                      Eu queria!
                                      Que o fim, fosse o início,
                                      Que o início, fosse o fim.
                                      Por apenas: um dia.
                                      Nem se fosse,
                                      Eu queria...

                  COISAS DO
                                    PASSADO
                 Vou te contar!
                 Cabe agora, sem demora.
                 Vou  traçar, minha história,
                 Dessa vez, vou detalhar.
                 Pro  papel, poder registrar,
                 Meu  passado vou citar.
      O que vivi, vou descrever,
      Como foi o meu viver.
      O melhor dessa história,
      É que  fica, na memória.
      Foi lá no sertão,
     Quando então.
                   Posso descrever: de coração,
                   Era um lugar lindo de morar.
                   Tinha igreja, comércio e então!
                   Era Eu criança, vivi nesse sertão.
                   Estou  descrevendo:” Formosa",
                   Era pacata, era  vistosa..
      Cidade! Minha admiração,
      Eu descrevo: É de coração.
      A quermesse acontecia,
      Lá na igreja o festejo quem podia.
      Santo  Antônio, o padroeiro,
                          Todo povo, tempo festeiro.
                          Na época: sem energia,
                          Um motor a cidade abastecia.
                          Todo mundo,  tinha   rigalia,
                           A pobreza lá não existia.
           Era lamparina, vela ou pavio,
           Quando o motor pifava,
           Pois a energia lá faltava,
           Mas ninguém resmungava;
                  Era assim: esse povo resistiu,
                  Mudaram,  se foram prá longe.
                  Quem sabe! que  destino tomou,
                  Que horizonte a vida ordenou.
           Muitos findaram o dia no chão,
           Nas ruas: dormiam, até sem colchão.
           Em frente, à casa Eu brincava,
           Tinha arapuca, estilingue e  alçapão.
     De vez em quando um  joão  bobo,
     Eu pegava...
     Na palma da mão, e tão logo,
     Eu soltava...

   Pra trabalhar pegava carona,
   Não importava! Se debaixo da lona.
   Lembro-me daquela velha estrada,
   Meu trabalho, minha velha jornada.
   Era uma escola, a velha enxada,
   Na época: não chovia  uma poeira danada.
    Quando chovia: vinha a enxurrada,
    Minha  vestes pro trabalho todo molhado.
                A vida até era engraçada,
                Apesar de toda cavalgada.
                Carregava água no galão,
                Era triste, esse sertão.
                Vendia  frutas, era engraxate,
                Dava duro, não tinha patrão.
        Sempre pobre, mas rico de coração,
        Descalço, vivi nesse sertão.
        A cidade, hoje crescida,
        Não é mais sertão.
        Formosa, hoje conhecida,
        No  oeste, desse rincão


                                 MARINGÁ!
                                   A Catedral.
       Eu quero lhe convidar,
        Nesse momento: a pensar.
        Se visitares nossa Maringá!
        Conheça a Catedral...
        É linda!  outra  igual não há!
                   Nesse rincão, meu Paraná.
                   A mais bela das Américas,
                   Catedral, no centro de Maringá.
                   Venha logo! Venha visitar,
                   Esse cartão postal,
                   Não há outro igual.
                   Nesse cordel! venha espiar.

        Só!  na  mais linda Maringá!
        A catedral, outra igual não há!
        Nesse cordel pra você lembrar,
        A catedral, no centro de maringá.
       ARRAIAL
                    ESCOLAR
              CORDEL
          Olha aqui garotada,
          A festança vai começar.
          No arraiar desta  escola,
         Todo mundo vai alegrar.
         Tem pipoca, amendoim,
         O  forro vai começar.

    Aquela dança  caipira,
   Te  espera no arraiar.
   Tem  fugueira, a noite  inteira,
   Tem os noivos e a festa casamenteira.
   Eis  aqui  a  dança  e a  fugueira,
   É festa, no arraiar a noite inteira.
GAUCHO    DO  PARANÁ

Eu não nasci no Rio Grande do Sul,
Nasci aqui no Paraná, mas sou Gaúcho.
Porque tenho comigo as tradições do sul,
Sou nascido em Guarapuava, uso bombacha.
Meu primo, é de Francisco Beltrão,
Também elege a tradição.

    Nós somos gaúchos, do Paraná,
    E viemos do Rio Grande do Sul.
    Meu tio é de Clevelândia. E usa galocha,
   Todos nós usamos a bombacha, ela é tradição.
   Viemos pro centro-oeste do Paraná, é emoção,
   E nesse Estado conservamos a nossa tradição.

Nós somos gaúchos, usamos a bombacha,
Em todas as ocasiões, é nossa tradição.
Nas festanças, nos arraiais,
A bombacha, é nossa emoção.
Somos gaúchos do Paraná,
Importa! Somos ricos de coração.


      CULTURA  GAÚCHA  NO PARANÁ
Eu sou gaúcho,
Sou gaúcho de Guarapuava.
Não importa se nasci aqui,
Eu uso a minha bombacha.
Meu primo é de Beltrão,
Ele gosta mesmo de chá e chimarrão.

   O estilo do gaúcho, é o fandango,
   Dançamos o estilo com a bombacha.
   Ela é a nossa velha tradição,
   Nós somos gaúchos do Paraná.
   Mas, não deixamos a nossa tradição,
   A tradição do gaúcho é o mate e o chimarrão.

A nossa música tradicionalista,
É o fandango e outra de montão.
O gaúcho gosta do chimarrão,
Do uso da bombacha; olha lá meu irmão.
A bombacha é a nossa exibição,
Nas festanças, eis o traje até no futebol.
Usamos a bombacha  no dia a dia,
Usamos ela até mesmo no social.

DO TRANSADOR  NADA  RESTOU

            VELHO PARANÁ

Bem aventurado,
É o Homem, o trabalhador.
Com o trançador e a foice,
As velhas matas do Paraná ele arrancou.
E as grandes metrópoles nesse Paraná...
Maringá, Curitiba, outras tantas cidades,
Com o trançador esse Homem conquistou.

   Cascavel, Umuarama, outras cidades,
   Com o uso do Homem e do TRANÇADOR.
   ETHA Paraná! Grandes metrópoles ele...
   Muitas árvores, caídas pelo trançador.
   Ponta-Grossa, Guarapuava; olha só  meu Senhor,
   Árvores como o cedro, dentre outras ... Meu doutor.

O trançador foi embora, veja lá! O que restou,
A Jacutinga foi extinta, outros bichos lá se...
O preá, a onça, a capivara, adeus floresta,
Muitos bichos, das velhas matas, o trançador...
Esse velho serrote, muita coisa devastou,
Pouca coisa existe agora, no velho mato...

      CORDEL:   Eu Bebo

Ah! Se Eu pudesse beber!
Eu beberia todas.
Eu beberia até os aventais das noivas,
Ah! Se Eu pudesse beber!
Ai sim, Eu beberia até então,morrer.
Eu daí beberia as três fazendas,a tatuzinho,
beberia a São Francisco, a outra até mesmo.
a de outrora...
  
        Eu beberia todas antes que a pinga não fosse...
        O que é agora!
        Ah! Se Eu pudesse beber!
        Eu beberia até o meu radiador ferver...
        Ah! Se Eu pudesse beber!
        Eu beberia até a flor do amanhecer!
  Eu beberia até mesmo antes de conhecer Você!
  Porque depois que Eu conheci Você... Não sei porque?
  Eu até bebo!
  Agora bebo porque Você é o meu Trono...
  E agora sem mesmo ou outrora...
 Eu posso beber!
 Mesmo sem saber... Eu mesmo vou envelhecer...

 Ah! SE Eu pudesse beber!
 Eu beberia nem se fosse...
 Um gole d"água, nem se fosse...
 Pra apagar a saudade e a maldade.
 Mas...
 Eu vivo com honestidade...
 Sem teor e a minha velha idade,
 Eu vivo na razão e na simplicidade. 
Fortaleza que beleza!
Essa é a nossa grandeza...
Que razão, um forte coração,
Ah! Se Eu pudesse beber...
Eu beberia!
Todas!
Antes de morrer...
                   BIOGRAFIA do  ESCRITOR

Meu nome: Feres Cury
Nascido : 20 – 12 -52
LOCAL :  Rolândia  -  Paraná
ESCOLA DO TRABALHO :  “A vida “.
DEDICAÇÃO : Magistério.
Grau  Aperfeiçoamento   LICENCIATURAS :
Magistério   –   Ciências  –   Química   –    Bio-Medicina.
ROTEIRO DE VIDA:
Por onde passei, deixei boas impressões.
PARANÁ:  Astorga; Formosa; Maringá.
SÃO PAULO:  Itápolis; Campinas .
RIO DE JANEIRO : Vassouras; Três  Rios.

Atualidades:
  É casado, pai  de dois  filhos.
   ESPOSA:   Maria  Aparecida Lemos Cury.
   FILHOS : Marcelo  Gabriel  Lemos Cury
                  Mariana  Ariadne Lemos Cury