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segunda-feira, 19 de outubro de 2015

As abelhas, as formigas e o Tamanduá






 As Abelhas, as formigas e o  tamanduá.

                              Cordel  infantil

Vou contar: uma estória,
Muita atenção! na descrição.
No tamanduá, nas formigas e nas abelhas.
Quanto trabalho! quanta alegria!

Zum! Zum! Zum ! o das abelhas,
O que falar! das formiguinhas.
E no fim houve  uma destreza,
O tamanduá, virou a mesa.

Vejam lá: o que restou,
As formiguinhas ele devorou.
Vou citar: as abelhinhas,
Bateram asas ,nada restou.

Dito e feito. Foi um golpe perfeito,
Do tamanduá, era de se esperar.



Coitadas das formigas
Nunca iam imaginar,
Que o belo do tamanduá,
Um golpe estava a preparar.

Era essa a estória,
Que eu tinha pra contar.
Do terrível tamanduá,
Que numa bocada tamanha,
Veio pra floresta, enfernizar.
Engoliu todas as formigas,
Que estavam sorridentes a trabalhar.

Se alguém me perguntar!
Do por que que das abelhas nesse cordel,
Elas vieram pra enfeitar, e valorizar.
Nos arranjos desse belo cordel,
E esta estória poder rimar.



Que eu tinha pra contar.
Do terrível tamanduá,
Que numa bocada tamanha,
Veio pra floresta, enfernizar.
Engoliu todas as formigas,
Que estavam sorridentes a trabalhar.

Se alguém me perguntar!
Do por que que das abelhas nesse cordel,
Elas vieram pra enfeitar, e valorizar.
Nos arranjos desse belo cordel,
E esta estória poder rimar.







CURITIBA CORDEL CURITIBA "AS PROEZAS DO MEU PARANÁ"

AS PROEZAS DO MEU
         PARANÁ!
Da capital do meu Paraná,
Nesse cordel, quero lembrar.
Que o povo desse lugar,
Tem um diferente linguajar.
Olha só esse linguajar,
Do leite vou começar.
          Seu modo! o povo falar,
          Leite quente! pra gente.
                      Leite quente! faz bem pra gente,
          Essa  proeza ouvi alguém falar.
          O  feijão o sustento dessa gente,
          O feijão preto eis o paladar.

Outro feijão pouco por lá,
Desse povo posso acrescentar.
Outrora, “o carioca” por lá difícil
De se encontrar.
É a linguagem,
É o pronunciar.
          É o vocabulário,
          Prá determinado lugar.
          Que bom pra gente!
          A polenta bem quente;
          Só o leite quente,
          E não o aguardente.

CORDEL Curitiba

Formosa do Oeste CORDEL

   COISAS DO PASSADO      
Vou te contar!                         Cabe agora,sem demora.          
Vou traçar,minha história,      Dessa vez, vou detalhar.       

 Pro papel, poder registrar,       
Meu passado vou citar.
O que vivi, vou descrever,
Como foi o meu viver.                

O melhor dessa história,
É que fica, na memória.
Foi lá no sertão,
Quando então.

Posso descrever: de coração,
Era um lugar lindo de morar.
Tinha igreja,comércio e então!
Era Eu criança,vivi nesse sertão.

Estou descrevendo:"Formosa",
Era pacata, era vistosa.
Cidade! Minha admiração,
Eu descrevo: É de coração.

A quermesse acontecia,
Lá na igreja o festejo quem podia.
Santo Antonio, o padroeiro,
Todo povo, tempo festeiro.

Na época: sem energia,
Um motor a cidade abastecia.
Todo mundo, tinha rigalia,
A pobreza lá não existia.

Era lamparina,vela ou pavio,
Quando o motor pifava,
Pois a energia lá faltava,
Mas ninguém resmungava;

Era assim: esse povo resistiu,
Mudaram, se foram prá longe.
Quem sabe! que destino tomou,
Que horizonte a vida ordenou.

Muitos findaram o dia no chão,
Nas ruas: dormiam,até sem colchão.
Em frente, à casa Eu brincava,
Tinha arapuca, estilingue e alçapão.
    De vez em quando um joão bobo,
    Eu pegava...
    Na palma da mão, e tão logo,
    Eu soltava...

Pra trabalhar pegava carona,
Não importava! Se debaixo da lona.
Lembro-me daquela velha estrada,
Meu trabalho, minha velha jornada.

Era uma escola, a velha enxada,
Na época: não chovia,uma poeira danada.
Quando chovia: vinha a  enxurrada,
Minha vestes pro trabalho todo molhado.

A vida até era engraçada,
Apesar de toda cavalgada.
Carregava água no galão,
Era triste, esse sertão.

Vendia frutas, era engraxate,
Dava duro, não tinha patrão.
Sempre pobre, mas rico de coração,
Descalço, vivi nesse sertão.

A cidade, hoje crescida,
Não é mais sertão.
Formosa, hoje conhecida,
No oeste, desse  rincão.

Menino Cresceu.

Cordel: Menino Saiu

Menino saiu, pra rua se foi,
Menino se foi, coragem encontrou.
Menino encontrou, a bola pegou,
Menino a bola pegou e jogou.
Menino, jogou e um gol marcou,
Menino, o gol marcou, o time vibrou.
Menino, o time vibrou, e se contentou,
Menino, se contentou a bola no gol.
Menino saiu, pra rua se foi,
Menino que ia estudar.
Menino, pois a falar,
Menino, a falar dessa proeza.
Menino, põe a reclamar,
Menino, a reclamar desse linguajar.
Menino, a vida a batalhar,
Menino, vai melhorar.
Menino...
Num sorriso eloquente,
Menino, és valente.
Menino, diariamente,
Menino, és inteligente.
Menino, ele cresceu,
Menino, ele venceu.
Menino, ele simplesmente,
Menino, amadureceu.

Boiada do Parana

    BOIADA DO PARANÁ.
   Cordel do Paraná.

Tem cada coisa,
Pra te contar.
Tem aqui a boiada,
Desse velho, meu Paraná.
Eram velhas as estradas,
Todas emburacadas.

Lá estava : Eu e a boiada,
Nesse rincão: Meu Paraná.            
Com o berrante,
E o sol ardente.
Sempre :sorridente,
No sertão do Paraná.

O dia surgindo,
O boi mugindo.
A água faltava,
O chicote cortava.
Se dizer: que era sertão,
Ninguém, por perto.

Sem música, sem violão,
No meio desse rincão.
Nesse meu Paraná!
Precisava, a estrada enfrentar.
O berrante, vivia a tocar,
Pra boiada, poder levar.

No meio  da  invernada,
Lá ia : Eu e a boiada.
Enfrentando, longa jornada,
A terra era toda emburacada.
Hoje : o asfalto, tomou conta,
Boiadeiro, você não encontra.
Nem tampouco, estrada deserta,
Nesse rincão : meu Paraná.

       CORDEL   Boi! Berrante.
  Berra meu boi!
  Meu boi,põe a berrar.
  Agora vem o berrante,
  O berrante vai entonar.
  Se o boi não berrar,
  Se o berrante, não entonar.
              
                   Se nas invernadas,
                   Não mais encontrar.
                   O que será do meu Paraná!
                   Se o boi não berrar.
                   Adeus! a boiada,do Paraná,
                   Nesse cordel vou agora registrar.




A Catedral CORDEL MARINGÁ

ETA MARINGÁ!  A Catedral.  
 CORDEL DE MARINGÁ.  


 Olha lá! Olha lá!
  Na mais linda Maringá,
 Bem no centro, A Catedral...
Nesse CORDEL  pra você lembrar.
                                              Eu quero lhe convidar,                                    
          Nesse momento, a pensar.


Se visitares nossa Maringá!
Conheça a Catedral.
É linda! Outra igual não há!
Nesse rincão, meu Paraná.
A mais bela das Américas,
Catedral! No centro de Maringá.


Venha logo, venha visitar,
Esse cartal postal.
Não há outro igual,
Nesse CORDEL, venha espiar.
Só! Na mais linda Maringá,
A Catedral, outra igual não há.
Nesse CORDEL pra você lembrar,
A Catedral! No Centro de Maringá!.