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segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Como Fazer Cordéis FERES CURY



     

           Aprenda a fazer um cordel

                         Feres Cury


   

Aprenda a fazer um cordel

Interessante veja aqui como se faz um cordel.
É divertido!

Aprenda fazer um cordel Noções de métrica e rima
Por: Feres Cury

O que é literatura de cordel?
É uma narrativa poética popular escrita com métrica e com rimas soantes (perfeitas ou quase perfeitas).
O que é um verso?
É cada uma das linhas constitutivas de um poema. (o mesmo que pé).
Versos brancos: versos não rimados; versos soltos. Verso de seis pés: Sextilhas Verso de pé quebrado: Verso errado ou malfeito

O que é estrofe?

É um grupo de versos que apresentam, comumente, sentido completo, o mesmo que estância. Existem vários tipos de estrofes, no cordel as mais usadas são:
quadra (que caiu em desuso), sextilha, setilha e décima.
Veja os exemplos abaixo:
Quadra (estrofes de quatro versos de sete sílabas)O sabonete cheiroso,
Bonitinho e perfumado;
Ele ouviu alguns rumores
Que o deixou encabulado.
(A briga do sabão com o sabonete, Gomes de Assis)
Sextilhas (estrofes de seis versos de sete sílabas) 
A sujeira aqui em baixo
Já está fazendo mal
E o Homem achando pouco
Lá no Espaço Sideral
Contamina nossa órbita
Com o lixo espacial.
(A Terra pede socorro, Gomes de Assis)
Setilhas (estrofes de sete versos de sete sílabas)
Bin Laden conectado
Com Nete ficou teclando
Passando noites no Messagen
Por ela se declarando.Bom!
Gosto não se discute,
Mas não é que pelo Orkut
Um romance foi rolando.
(Férias que Bin Laden passou em Natal, Gomes de Assis)

Décimas
Se eu morrer neste lugar
Cessando aqui minha lida
Lá do outro lado da vida
Do Sertão hei de lembrar
E se Deus me castigar
Será branda a punição Pois ele dirá então:
- Pior castigo foi ser
Um sertanejo e viver
Distante lá do Sertão.
(Saudades do meu sertão, Gomes de Assis)

O que é métrica?

Arte que ensina os elementos necessários à feitura de versos medidos. Sistema de versificação particular a um poeta: (Dicionário Aurélio)
Uma sílaba poética é diferente de uma sílaba comum. É possível unir duas ou mais sílabas ou fonemas em apenas uma sílaba poética. Veja o verso abaixo:
Lá do outro lado da vida
Observe que essa estrofe tem oito sílabas comuns, mas poeticamente só tem sete sílabas metrificadas.

1 2 3 4 5 6 7
Lá do ou tro la do da vi da

A sílaba poética é pronunciada como ouvimos os versos, por isso a sonoridade é importante num verso metrificado (a essa contração dá-se o nome de crase ou elisão) e só se conta as sílabas até a sílaba tônica da última palavra.
Veja outro exemplo:

Em pleno século vinte,
O colossal transatlântico
Partindo lá da_Inglaterra
E _atravessando o Atlântico,
Chega à_América em cem horas.
Feito digno de cântico.
(Manuel Azevedo, A tragédia do Nyengurg)
Aprenda a fazer um cordel
Interessante veja aqui como se faz um cordel.
É divertido!

Aprenda fazer um cordel Noções de métrica e rima
Por: Feres Cury

O que é literatura de cordel?
É uma narrativa poética popular escrita com métrica e com rimas soantes (perfeitas ou quase perfeitas).
O que é um verso?
É cada uma das linhas constitutivas de um poema. (o mesmo que pé).
Versos brancos: versos não rimados; versos soltos. Verso de seis pés: Sextilhas Verso de pé quebrado: Verso errado ou malfeito

O que é estrofe?

É um grupo de versos que apresentam, comumente, sentido completo, o mesmo que estância. Existem vários tipos de estrofes, no cordel as mais usadas são:
quadra (que caiu em desuso), sextilha, setilha e décima.
Veja os exemplos abaixo:
Quadra (estrofes de quatro versos de sete sílabas)O sabonete cheiroso,
Bonitinho e perfumado;
Ele ouviu alguns rumores
Que o deixou encabulado.
(A briga do sabão com o sabonete, Gomes de Assis)
Sextilhas (estrofes de seis versos de sete sílabas) 
A sujeira aqui em baixo
Já está fazendo mal
E o Homem achando pouco
Lá no Espaço Sideral
Contamina nossa órbita
Com o lixo espacial.
(A Terra pede socorro, Gomes de Assis)
Setilhas (estrofes de sete versos de sete sílabas)
Bin Laden conectado
Com Nete ficou teclando
Passando noites no Messagen
Por ela se declarando.Bom!
Gosto não se discute,
Mas não é que pelo Orkut
Um romance foi rolando.
(Férias que Bin Laden passou em Natal, Gomes de Assis)

Décimas
Se eu morrer neste lugar
Cessando aqui minha lida
Lá do outro lado da vida
Do Sertão hei de lembrar
E se Deus me castigar
Será branda a punição Pois ele dirá então:
- Pior castigo foi ser
Um sertanejo e viver
Distante lá do Sertão.
(Saudades do meu sertão, Gomes de Assis)

O que é métrica?

Arte que ensina os elementos necessários à feitura de versos medidos. Sistema de versificação particular a um poeta: (Dicionário Aurélio)
Uma sílaba poética é diferente de uma sílaba comum. É possível unir duas ou mais sílabas ou fonemas em apenas uma sílaba poética. Veja o verso abaixo:
Lá do outro lado da vida
Observe que essa estrofe tem oito sílabas comuns, mas poeticamente só tem sete sílabas metrificadas.

1 2 3 4 5 6 7
Lá do ou tro la do da vi da

A sílaba poética é pronunciada como ouvimos os versos, por isso a sonoridade é importante num verso metrificado (a essa contração dá-se o nome de crase ou elisão) e só se conta as sílabas até a sílaba tônica da última palavra.
Veja outro exemplo:

Em pleno século vinte,
O colossal transatlântico
Partindo lá da_Inglaterra
E _atravessando o Atlântico,
Chega à_América em cem horas.
Feito digno de cântico.
(Manuel Azevedo, A tragédia do Nyengurg)
Aprenda a fazer um cordel

As sílabas em negrito são as sílabas tônicas das últimas palavras, onde termina a contagem das sílabas métricas, e as sílabas sublinhadas são as que se contraem formando uma única sílaba. Observa-se que três vocais se contraindo no quinto verso e no sexto verso a consoante “g” forma uma sílaba. Na literatura de cordel geralmente usa-se os versos de sete sílabas (redondilhas maiores) e os versos de dez sílabas (decassílabos).
Outro ex.:

Vou narrar uma história
De_um pavão misterioso
Que levantou vôo da Grécia
Com um rapaz corajoso
Raptando_uma condessa
Filha de_um conde_orgulhoso.
(* Romance do Pavão Misterioso.)

O que é rima?Identidade de som na terminação de duas ou mais palavras. Palavra que rima com outra.

Rimas ricas
Rimas entre palavras de que só existem poucas, ou raríssimas, (chamadas também de rimas difíceis) com a mesma terminação, como novembro e dezembro; túmido e úmido, ou, segundo critério mais seguro, entre palavras de classes gramaticais distintas, como santo (adjetivo) e enquanto (conjunção), minha (pronome)e caminha(verbo).

Rimas pobres
Rimas entre palavras de que se encontra superabundância com a mesma terminação, (chamadas também de rim
As sílabas em negrito são as sílabas tônicas das últimas palavras, onde termina a contagem das sílabas métricas, e as sílabas sublinhadas são as que se contraem formando uma única sílaba. Observa-se que três vocais se contraindo no quinto verso e no sexto verso a consoante “g” forma uma sílaba. Na literatura de cordel geralmente usa-se os versos de sete sílabas (redondilhas maiores) e os versos de dez sílabas (decassílabos).
Outro ex.:

Vou narrar uma história
De_um pavão misterioso
Que levantou vôo da Grécia
Com um rapaz corajoso
Raptando_uma condessa
Filha de_um conde_orgulhoso.
(* Romance do Pavão Misterioso.)

O que é rima?Identidade de som na terminação de duas ou mais palavras. Palavra que rima com outra.

Rimas ricas
Rimas entre palavras de que só existem poucas, ou raríssimas, (chamadas também de rimas difíceis) com a mesma terminação, como novembro e dezembro; túmido e úmido, ou, segundo critério mais seguro, entre palavras de classes gramaticais distintas, como santo (adjetivo) e enquanto (conjunção), minha (pronome)e caminha(verbo).

Rimas pobres
Rimas entre palavras de que se encontra superabundância com a mesma terminação, (chamadas também de rimas fáceis) como agonia e sombria; caminhão e pão ou entre palavras antônimas, como fiel e infiel, simpático e antipático, ou, ainda, segundo critério preferível, entre vocábulos da mesma classe gramatical,como chorasse (verbo) e cantasse(verbo);meu (pronome) e seu (pronome).

Rimas toantesAquelas em que só há identidade de sons nas vogais, a começar das vogais tônicas até a última letra ou fonema, ou algumas vezes, só nas vogais tônicas, ex.: fuso e veludo; cálida e lágrima. (essa forma não é aceita na cantoria nem na literatura de cordel).

Rimas consoantesAs que se conformam inteiramente no som desde a vogal tônica até a última letra ou fonema. Ex.: fecundo e mundo; amigo e contigo; doce e fosse; pálido e válido; moita e afoita. (essa é a forma adotada nas cantorias e na literatura de cordel por ser uma rima perfeita).Palavras com grafia diferente, mas com fonemas (sons) iguais são consideradas rimas perfeitas, ex.: chorasse e face; princesa e riqueza; peça e pressa; seis e mês; faz e mais, PT e dendê. Temos que ter maior cuidado com palavras estrangeiras, porém podem ser usadas, ex.: discute e orkut; batuque e notebook; bauex e você; Internet e chevete, gay e rei. (Existe uma linha de poetas contemporâneos que não utilizam a rima com grafia diferente).

Rimas aparentes (em hipótese alguma se usa no cordel)
São palavras que enganam pelas suas sonoridades parecem que rimam com outras, porém não rimam, ex.: Ceará e cantar; café e chofer; doutor e cantou; desistir e aqui; preferido e amigo; esperto e concreto, pensamento e centro; menina e clima; métrica e genérica; pensamento e tempo vazio e sumiu; cururu e azul.
Cuidado que tem palavras que praticamente não existem rimas para elas, ex.: pizza, tempo, cinza e lâmpada.

CUIDADO: Não se rima plural com singular.
Devido um fato histórico-linguístico não se rima palavras terminadas em “l” com terminadas em “u”, ex.: Brasil e viu; Natal e bacurau Gabriel e chapéu não rimam








Conto: O Caipira e o Doutor


O CAIPIRA E O DOUTOR                    Autor: Feres Cury  postado dia 22-08-2016
                                                                          Horário: 18:55h

O CAIPIRA E O DOUTOR Autor: Feres Cury

-Nesse Brasil tem cada uma. Imaginem só! Numa cidade de um milhão ou mais de habitantes...
-É gente pra caramba! Ou não é?
-Acontece cada coisa ... cada uma mais engraçada do que a outra. Sabe que um caipira bem a brasileira...
-Sabe! Daqueles bem simplórios...que tudo o que ouve falar tem que dar uma experimentada para se contentar ou... melhor ... prá ver se é bom de verdade, não é mesmo? Pois bem!
Esse dito cujo: caboclo, aqui levando o apelido de Juca, do outro lado o Doutor por vez levando o apelido de Dr.Vipe, o sabe tudo! Um homem culto,agora mais do que nunca, muita atenção!!
Esse tal de Juca tinha um velho costume, gostava de freqüentar butecos de esquina e beber...
Não se contentava com pouca coisa não ... pra ele dois ou mais litros de cachaça “pinga” era tido
como um simples aperitivo .... imaginem só!!! Que além de embriagar-se gostava de ficar por
dentro das fofocas dos amigos...E dentre tantas ouviu uma que muito lhe interessou,ouça só!
diziam os bons e incrédulos amigos: -O Doutor... Fulano! Sabe da última? O Doutor...Aquele da
clínica... O Doutor “Vipe”... Curou mesmo aquela doença da Mari, e por falar em Mari a própria
disse ontem pela manhã que ele também teria tratado aquele probleminha do Tonho ... e assim a
conversa se engrossava... Sabe!
As vantagens que eram relatadas levavam cada vez mais o caboclo a acreditar que o Dr.Vipe era
mesmo o melhor daquele lugarejo.. E o Juca a cada minuto ficava mais e mais empolgado,ancioso
para quem sabe! Pudera, conseguir ao menos o endereço ou ao menos se discretamente anotar o endereço do D. Vipe ... Suas lampadinhas acesas... digo o seu despertar nesse momento era muito
importante, e não é que com toda paciência o Juquinha, o danado do caipira foi perguntando um
a um e por incrível que pareça descobriu tudinho... o telefone e até mesmo o endereço eletrônico...
-Olha só! O caipira, o danado do Juquinha noutro dia.
-Com todos os dados que obteve e em mãos: foi até um determindado local e vejam só:
-Passou um e-mail ... Do outro lado da situação ... Lá se encontrava a secretária do doutor Vipe.
-Essa diante do computador, no consultório, e já recebendo o e-mail do Juca e cadastrando.
-Fazendo as devidas anotações... e devolvendo-as conforme necessidade.
-Do outro lado o pobretão do Juquinha... Sem ao menos dando crença do que estaria acontecendo
parecia inthé um sonho... Você será o terceiro cliente do nosso e então Doutor Vipe.
-Bendita hora! Ou até mesmo Maldita hora! Sei lá!
-Juquinha não se continha ... Prá ele o retorno do e-mail muito o emocionara ... tanto que ... Já numa quinta-feira ... diante do consultório ... aguardando a sua vez ... Pois bem!
-Senhor Juca! Pode entrar. Dizia com uma voz clara e mansa...
-É a sua vez... Senhor Juca... Já no consultório.
-O doutor Vipe ( fazia um interrogatório ).
-Bom-dia! Juca retruca.
-Bom-dia! Doutor ... E com os olhares um tanto entretalhados ...olhando o doutor de cima prá baixo sem nada igual... O Doutor. Pois bem! Após uma pequena pausa. O doutor Vipe:
-O que traz o cidadão até o meu pequeno consultório:
-E entre tantos o doutor Vipe com todos os dados na “Planilha” o chama...
-Senhor Juca da Silva de Oliveira...
-E quando o doutor Vipe dignamente olhando pro fichário tendo dito o seu nome por completo...
-Nem imagine o que o Juca imaginara... Ave-Maria!!!!
-Bem que disseram...Que o Homem era bom mesmo... Olha só!
-Acertou de cheia o meu nome que nunca nem mesmo papai nem tampouco mamãe...Sabe!Sem que Eu Juca ao menos falasse uma única vez , pelo menos o ter dito!
-Eu ao menos nunca o vi antes... Isso é incrível... dizia o Juca e cochichando sozinho e só para si mesmo... com um certo ar de espanto. E então... Lá dizia o doutor:
-O que é que o Senhor Juca da Silva ... tem! Diga logo, e sem receio... Senhor Juca.
-E o caipira... Doutor:
-Doutor: Posso mesmo dizer o que eu tenho?
-Doutor!Vozmicê não irá bronquejar comigo...
-Juca! Eu preciso exatamente saber o que é que você tem... prá poder... fazer o seu RECEITUÁRIO... Ou não é???
-E Juca!... Então Doutor...Eu tenho... Olha só doutor... Eu vou te dizer: Eu tenho:
-Uma mulher, cinco filhos, e no meu quintal tenho lá sim...
-Uma cabrita, uma leitoa de estima que ganhei da minha cumadre...
-Um cachorro de nome totó: um gato: tenho ainda tre patos, um casal de gansos que ainda com
certas dificuldades conseguem fazer: Quá!quá!quá!...quá!...
-O médico: Juca! Juca! Não é isso que preciso saber!
-Disso tudo, nada me importa.
-Juca da Silva... Preciso sim... Saber aonde é que estão localizadas as dores...
-Que é afinal de contas os sintomas... Qual é o teu problema! Prá que realmente...
-Doutor!... Doutor!... E Juca já um tanto desconfiado e... Doutor é que...escuto falar quase que as
24 horas do seu nome, muita gente falando bem da sua pessoa...
-Principalmente lá aonde me escondo quase que não ouço outra conversa ... a prosa senão que o doutor Vipe... lá no bairro dizem tanto do sinhô que vim parar aqui prá tirar certas dúvidas de
certas “DORES” que tenho ... O caipira sabe: Doutor... Pois bem, retruca o doutor...
-Juca! Diz o médico por favor então deite naquela mesa, sabe! Daquelas que existem em consultórios médico ... Diz o doutor Vipe. E lá o Juca deitado ... imagine só! O que deve ter imaginado... Quanta besteira.
-O doutor diante do caipira, com o uso de um estetoscópio ... Juca! O seu coração ... E continuava
-A danada da consulta... Então, Juca! Diga agora: ( 33 ) trinta e três;
-E o danado do caipira meio um tanto assustado;
-Trinta e três 33 );
-Dizia de uma certa maneira que fazia qualquer um rir...
-E entretanto o doutor Vipe perguntava?
-Aqui dói! Ou, então ... aqui dói! E de repente...
-O caipira, doutor...Aí!!!!Aí!!!!
-Doutor.
-Nesse lugar aí, dói...dói.
-Pois bem!
-Conclui o doutor.
-O seu problema Juca, é...
-E lá dizia o doutor Vipe...
-E nessa altura do campeonato o Juca já se via um tanto nervoso... já irritado...
-Quase que maluquinho.
-Ah! Se eu soubesse...dizia bem baixinho...jamais sabia que esse Doutor iria agir dessa maneira...
-Sabe!
-Não teria pago! Um valor... um absurdo...
-Custara o suor de um mês de meu trabalho, sacrifiquei o meu ganho.
-Dizia o pobre e mísero Juca o caipira...E eu levo trinta dias ou mais pra ganhar...trabalho o dia todo ... seja lá com sol ou chuva ... lá na minha “roça”... e esse safado doutor em apenas quinze minutos... Vejam só!
-O danado faz uma perguntinhas...apertava lá eram apertões por todos os lados que até perdi as contas...
-Não me deu nenhum remédio, aliás! Só um receituário... no qual tinha uns nomes... Eu não sei ao
menos o que lá estava escrito! Sabe sinhô! Letra de doutor. É só mesmo framacêutico pra entender ... E reclamando ia a toda o pobre Juca... E o danado do caipira já chegando no distinto bairro... não se conformando dizia:
-Se Eu soubesse ... teria sim ido tão logo na framácia, oh! Cruz credo! E perranhado dizia:
lamentando os cinquentinha ... sim ... teria ido na framácia e cumprado o remédio porque o framacêutico é meu grande amigo e então ... teria vendido os remédios sem aquele tal de receituário.
-Meu grande amigo.
-E as lamentações continuavam...
-Sabe! Eu teria juntado meus amigos e com os cinquentinha lá mesmo no buteco teríamos feito a farra tumado tudinho em “cachaça” e quem sabe lá! Se não seria mais advertido e Juca quase que chorando...
-Pobre dos meus cinquentinha...
-Amigo!
-Nesse nosso Brasil,tem cada uma... acontece cada uma!
-Veja ai! O que aconteceu com o nosso amigo caipira: O Juquinha.
-A falta de estudos, de conhecimentos o que leva o cidadão a fazer...
-O caipira o Juquinha,como seria o restante de sua vida sem ter conhecido o doutor Vipe,você seria capaz de NARRAR (só em imaginação).
-Por mais que se saiba,graças ao doutor, o Juca conseguira sanar as dores por esse homem e pelos bons medicamentos indicados no receituário...
-E por mais e mais que o caipira tivesse reclamado foi na farmácia do seu amigo a conquista dos medicamentos prá uma melhor saúde.
-E hoje Juca, o caipira satisfeito diz:
-Obrigado doutor Vipe. Hoje com um pouco mais de entendimento posso pedir as sinceras desculpas...
-Hoje sou um homem forte! Crianças, Jovens e adolescentes ... Estudar é bom! É divertido ... O analfabetismo é a pior das doenças...Se Juca, o caipira não fosse assim,esse conto não teria graça.
-Todos tem direito ao trabalho, nós somos dignos da sabedoria.
-Obrigado,pela paciência amigo leitor.

Devemos procura sempre um bom médico.
As conversas de esquinas às vezes dão para as “tampas” são problemas.