São aqui publicações ESPECIAIS para que EDUCADORES possam visualizar os CORDÉIS DO PARANÁ. Agora sendo OBSERVADO em cinco PAÍSES dentre eles: Além do BRASIL PORTUGAL/ESPANHA/ITÁLIA/FRANÇA/ARGENTINA sendo agora aderido por CHILE Obrigado meus Hermanos... Obrigado!!!!! A todos 03-11-15 Obrigado Especial ao Amigo da FLIM...
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sábado, 9 de abril de 2016
NOVOS CORDÉIS 2016
LITERATURA DE
CORDÉIS DO SÉCULO XXI
CORDÉIS DO
PARANÁ
Ano: 2016
Edição
número 02
Edição Exclusiva Autor: Feres Cury
FOLCLORE
ESPECIAL
CORDEL
Folclore
Especial
Cordel ( LER )
Cordel ( LER )
Vimos
aqui anunciar.
Pro povo du meu Paraná.
O folclore é uma arte.
Nunca poderá terminar,
Acontece uma vez cada ano.
O folclore é soberano.
Tradição e emoção no Paraná,
Isso ninguém poderá negar.
São tantas as fantasias,
São invejáveis harmonias.
As vestes e as fantasias,
É marca do meu Paraná.
CORDEL
SOBERANO
Agora vou escrever esse cordel,
Um cordel bem diferente.
Pois já descrevi minhas fábulas,
Do sertão belo, minha gente.
Aprendi montar rimas sem demora,
O prazer em relatar é a história.
Eis aqui um cordel diferente,
Levo livros pra cozinha.
Conto estórias pra vizinha,
Livro existe, leitura, gravura.
Cada página, uma aventura,
Cada livro traz uma bela
história.
Não sou filho de cangaceiro,
Mas sou homem, sou brasileiro.
Desse sertão velho Meu Paraná;
Desde criança, vivo a batalhar.
Ser brasileiro é o que me enriquece.
Falar do estrangeiro muito me entristece.
CORDEL
VIVENDO
Vou vivendo, vou aprendendo,
Eu não sou de Juazeiro do Norte,
Nem tampouco do Ceará.
Sou Paranaense, jamais poderei negar.
Se falar que sou Cabra da peste,
Você vai ter que mostrar,
Eu sou nascido aqui no Paraná.
Esse verbo já sei conjugar;
Não sou de Juazeiro,
Nem
tampouco do Ceará.
Põe a mão direita na cabeça,
Minha vida vivo a batalhar;
Eu nasci aqui no Paraná,
Tenho registro e posso provar.
Em Rolândia nasci, pode observar;
Nesse velho norte, desse imenso Paraná.
EU Amo
Meu Paraná
Eu amo meu Paraná,
Longe não posso ficar.
As cidades desse Paraná,
São lindas, não posso negar.
Já visitei a Bahia, até o Rio de Janeiro,
Santa
Catarina, indo até as fronteiras.
Pra inteirar já conheci as Minas Gerais,
Tantas outras que não recordo jamais.
Na Bahia avistei os grandes coqueirais,
A terra mineira dos doces, queijo é demais.
Milho verde,
cural e pamonha,
Saborear esse coquetel é uma delícia.
Na lavoura, outros tantos colossais,
A pamonha doce e até mesmo as de sal.
É abundância, esse gosto nesse portal,
Esse sabor quem experimentou não esquece.
É nutritivo, e o corpo humano agradece,
Etha Paraná, esse seu mundo nos fortalece.
A
GRALHA AZUL
Pudera eu transportar,
Para os campos gerais.
No bico poder levar,
O pinhão, poder plantar.
Sou a gralha azul,
Vivi nos campos gerais.
Lá vou toda sorridente,
Voando, plantando meus pinheirais.
Meu canto, o encanto,
Enriquece, os campos gerais.
Sou a gralha azul, o encanto,
Vivo plantando, nos campos gerais.
Nesse cordel enriquecido Paraná,
Pro papel, agora vou registrar.
A gralha azul, jamais poderia faltar,
Dos pinheirais do meu Paraná.
Irrigando o solo do Paraná,
O pinhão jamais irá faltar.
Essa ave, pujante do Paraná,
Campos gerais, vive a irrigar.
Sou a gralha azul,
Mestre ave, do Paraná.
Nesse cordel agora,
Sou nativa, sou Paraná!
FOLCLORE
PARANÁ
Vimos aqui anunciar,
Pro povo du meu Paraná.
O folclore é uma arte,
Nunca poderá faltar.
Acontece uma vez ao ano,
O folclore é soberano.
Tradição e emoção no Paraná,
Isso ninguém poderá negar.
São tantas as fantasias,
São invejáveis as harmonias.
As vestes e as fantasias,
É marcante, esse dia.
O folclore, o de Curitiba,
É vida é alegria.
Seu ritmo, sua harmonia,
São belas, as fantasias,
Quem te viu, e quem te vê,
Registra é historia, é viver;
MEU PARANÁ
FESTA TRADIÇÃO
FESTA TRADIÇÃO
Festança no Paraná
Veja
lá o que
eu vou cuntá!
Neste cordel só paz e alegria.
O folclore, as quermesses, espia
cá.
Santo Antônio, São João e São Pedro,
Outros santos se eu fosse enumerar,
Uma página inteira. Não daria.
São muitos os santos, eu diria.
Prá cada página
cada um estaria.
Venha cá! Venha junto, venha espia!
O que esse cordel vai devagar registrar.
Das festanças desse rico meu Paraná!
Agora mesmo pra ti vou começar a contar.
Tem as mocinhas, as prendadas,
Esta festança, é muito divertida.
Tem as mocinhas, as que desfilam,
É muito legal as suas vestes.
São tantas, são inúmeras,
A festança, uma loucura.
A fugueira olha lá a altura.
Os foguetes uma aventura,
O bolo, o pudim, se tudo fosse cuntá.
Milho verde, pipoca , outros tantos por lá.
Essa é a verdade, a quermesse desse Paraná.
É uma verdadeira maravilha,
As festanças, enriquecem o meu Paraná.
Se pudesse, juntar, eu iria escrever,
Um só livro das tradições do meu Paraná.
Cada detalhe, em cada página uma nova,
Eu escreveria as festanças do dia a dia.
Desse espaço, por orgulho o meu Paraná,
Do norte velho, do oeste, e centro oeste.
Uma página inteira, de cada cidade.,
Eu diria
de Curitiba, das praias no fim.
Esse cordel enriquecido outro estaria,
Só das belezas das praias seria nostal
CADA
RIO
Cada rio,
Nesse enorme,
Meu Paraná.
Começo aqui contar,
Nesse cordel.
Muita riqueza,
É uma beleza.
A sua
natureza;
Do rio pirapó,
Vem a
água,
Que abastece,
Maringá!
Olha só...
Quanta água,
Esse rio.
Prá Maringá!
Vem de lá.
Do rio pirapó,
Vem a água.
Dia e noite,
A sanepar.
Recebe, vejam só!
O trabalho que dá!
Pra essa água aqui chegar,
E da sanepar, pra sua casa.
Pra você e eu poder manusear;
D”outros rios agora vou relatar,
Ao menos os nomes nesse cordel;
Vou um a um mencionar,
Piquirí, Ivai, o tibagi,
O
Paranapanema, dentre outros.
O Iguaçú não posso desprezar;
Tem
outros tantos rios,
Minha
senhora, outrora.
Noutro cordel poderei citar,
Pois agora vou repousar.
GRANDE HOMEM
BENEDITO CLAUDIO PINGA FOGO
DE OLIVEIRA
Produtor do rádio e da
Tv
vIveu
da Tv e do
rádio.
Na sua programação havia
muita admiração,
G ente!
CAramba.
Faleceu
em 14-05-14
BeneditO Claúdio
PinGa Fogo de
Oliveira
Com essas estrofes,
Quero Eu homenagear.
Um locutor da era
milenar,
O seu nome aqui
poder gravar.
Benedito Claudio Pinga Fogo
de Oliveira.
Locutor da Band
Cidade,
Esse cordel é
uma raridade.
Agora vai permanecer,
Por uma eternidade.
Jamais podemos,
Pensar na vaidade.
Obrigado!
Benedito Claudio.
O grande Homem da Tv e do
Rádio,
Eternamente,
Pinga Fogo.
CORDEL SEM PAPEL
A literatura de cordel,
Não mais escrita em papel.
É a prosa singular,
É a história comentada.
Da vida
pro papel,
Só imprimida.
Comprimida,
Divertida.
Em prosa, em rimas,
A forma deve contar.
A realidade de um povo,
Em versos vamos historiar.
Da culpa, nasceu o perdão,
Da canção nasceu o vilão.
Aqui eis a escritura,
Dessa nova literatura.
A literatura de cordel,
Que expressa
nossa vida.
A tradição nela inibida,
Segue sem rumo, é a vida.
Da culpa, nasceu a desculpa,
Da luta, nasceu o lutador.
Da preguiça., nasceu o desfecho,
E agora? Qual será o novo teor?
MENINO SAIU...
Menino saiu, pra rua se foi,
Menino se foi, coragem encontrou.
Menino encontrou, a bola pegou,
Menino a bola pegou e jogou.
Menino, jogou e um gol marcou,
Menino, o gol marcou, o time vibrou.
Menino, o time vibrou, e se
contentou,
Menino, se contentou a bola no gol.
Menino saiu, pra rua se foi,
Menino que ia estudar.
Menino, pois a falar,
Menino, a falar dessa proeza.
Menino, põe a reclamar,
Menino, a reclamar desse linguajar.
Menino, a vida a batalhar,
Menino, vai melhorar.
Num sorriso eloqüente.
Menino, és valente.
Menino, diariamente,
Menino, és inteligente.
Menino, ele cresceu,
Menino, ele venceu.
Menino, ele simplesmente,
Menino, amadureceu
VERDADES
DE CORDEL
A literatura de cordel,
É a poesia popular.
É a história contada,
Em versos, em prosas.
A literatura de cordel,
A antiga era no papel.
Em estrofes rimar,
Feitas pra ler e entender.
A literatura de cordel ,
Não mais escrita no papel.
Continua em estrofes e a rimar,
Sentido da informática.
A literatura de cordel,
Na tela do computador.
É vista pelo leitor,
Tamanho, é do visor.
A literatura de cordel,
Na tela do celular.
É lida, é inovador,
Ao contento do leitor.
Os folhetos de cordel,
Hoje não mais.
Vendidos em feiras,
Nem pendurados num cordel.
Se falarmos do passado,
Da literatura de cordel.
Do amor ou do papel,
Atualizamos o nosso cordel.
Da razão, ao social,
Da literatura de cordel.
Do passado, ao futuro,
Novos traços ao cordel.
Sobre a questão social,
Orientar ao cidadão.
Do cordel é reflexão,
E também educação.
Se tratarmos de outros
temas,
Da luta contra o bem ou o
mal.
A linguagem do cordel,
Encontraremos lá nos céus,
O cordel é uma expressão,
Da autêntica poesia ou canção.
Do povo de uma região,
O
seu linguajar em expressão.
CORDEL CURITIBA
AS PROEZAS DO MEU PARANÁ
Da capital do meu Paraná,
Nesse cordel, quero lembrar.
Que o povo desse lugar,
Tem um diferente linguajar.
Olha só esse linguajar,
Pro
leite vou explicar.
Seu modo o povo falar,
Leite quente, pra gente.
Leite quente faz bem pra
gente,
Essa proeza ouvi alguém falar.
O feijão o sustento dessa
gente,
O feijão preto eis o paladar.
feijão pouco por lá,
Desse povo posso acrescentar.
Outrora, “o carioca” por lá
difícil
De se encontrar.
BOTA
PRA
FORA
Bota pra fora, a bota e a espora,
Bota pra fora, o cheiro forte da aurora.
Bota pra fora, o calor de outrora,
Bota pra fora, sou Juiz de Fora.
Bota pra fora, senão, vou-me embora,
Bota pra fora, o lixo, e sem demora.
Bota pra fora, eis, o raiar da aurora,
Bota pra fora, essa sua melancolia.
Bota pra fora, eis a tarde, quanta demora,
Bota pra fora, eis então, vou-me embora.
Bota pra fora, já é tarde, não demora,
Bota pra fora, meu adeus, fui simbora .
CORDEL
LÁ
EM
CASA
Em cada canto, um encanto,
Entretanto lá em casa, muitos
cantos.
O canto do sabiá é um encanto,
Existe lá em casa outros tantos
cantos.
O canto que existe lá em casa,
Não são só os cantos do sabiá.
Quantos cantos, quantos encantos,
Por ordem na bagunça, lá em casa.
O desespero, o cansaço lá chegou,
A diarista, por conseguinte registrou.
Eram muitos os cantos e os encantos,
Os problemas, esquenta!
Ninguém aguenta.
Lá em casa é assim,
Volta e meia, a casa esta cheia.
A esposa é quem ordena,
Ninguém, porém a condena.
Lá em casa, é assim,
Volta e meia, tudo esperneia.
Parece mesmo não ter fim,
Coitado! Ai de mim...
Se Eu continuo falando,
Ou continuo trabalhando.
Desse cordel, vou detalhando,
E o
mundo vou levando.
É essa tão grande alegra,
Não é simples, nem
fantasia.
A todos, um dia
talvez diria,
A vida! Sorriso e
alegria.
Viva em paz! Com carinho,
Não tenhas, portanto
ambição.
Dessa Terra você
nada leva,
Nem um grão de
areia, meu irmão.
CORDEL
DOS
SERES
HUMANOS
Das faces do ser humano,
Do cordel ora
digitalizado.
Com rima, métrica,
oração.
Ora canto, declamação e mesmo emoção.
Das faces do ser humano,
Da era primordial, a
atual.
Assim a temática do cordel,
A sua literatura faz com que os povos.
Muitos choram, ela faz rir,
emocionar e até
mesmo calar.
Mostra histórias, vidas de um povo,
O real cordel é a nossa literatura.
Rogamos a crença autêntica hoje virtual,
É a nova linguagem, do século o atual.
Da linguagem de um povo
simples,
Atuando com um povo fraternal.
CORDEL
NESSE LUGAR
Nesse lugar tem gente do bem!
Nesse lugar tem gente, porém.
Tem gente! Que vai e vem!
Tem gente! Que vem e vai!
Nesse lugar chamado Paraná.
Tem comida por todos “lugar”
Por todos “lugar” que o homem procurar,
Tem comércio pro
povo poder gastar.
Nesse lugar chamado Paraná,
Muito se planta, em terras do Paraná.
Importante, o cultivo desse lugar,
O
que se planta, nasce nesse meu Paraná.
Nesse lugar, chamado Paraná,
Enaltece, o povo desse lugar.
Nesse lugar vivo pro bem!
Nesse lugar Eu e meu Bem.
Nesse lugar vivo a morar,
Nesse lugar pude encontrar.
Nesse lugar sempre
quis morar,
Nesse lugar sempre a
cantar.
Nesse lugar, melhor
não há,
Nesse lugar, quisera!
Ela pude
encontrar.
Nesse lugar, outrora a
enamorar,
Nesse lugar, ainda
pude casar.
Nesse lugar, pude construir,
Nesse lugar, meu barraco vou
usufruir.
Nesse lugar, outro melhor não há,
Nesse lugar, hei de te amar.
Nesse lugar vou ficar,
Nesse lugar, pretendo eternizar.
Nesse lugar, vou
conquistar,
Nesse lugar, vou
alojar.
Nesse lugar,
nesse lugar,
Nesse lugar, vivo
a morar;
Nesse lugar, Eu e
Você,
Nesse lugar passei
a viver.
Nesse lugar conheci você,
Nesse lugar amei você.
Nesse lugar, inda casei com você,
Nesse lugar, eu vivo feliz com você.
Nesse lugar, meus filhos eu e você.
Nesse lugar, sempre nesse lugar...
Nesse lugar, passei a viver.
As abelhas,
as formigas
e o tamanduá.
Literatura infantil CORDEL
Vou
contar uma estória,
Muita atenção, na
descrição.
No tamanduá, na
formiga e na abelha.
Quanto trabalho,
quanta alegria,
Zum! Zum! Zum ! o das abelhas,
O que falar das formiguinhas.
E no fim
houve uma destreza,
O
tamanduá, virou a mesa.
Vejam lá
o que restou,
As
formiguinhas ele devorou.
Vou
citar as abelhinhas,
Bateram asas ,nada restou.
Dito e feito, foi
um golpe perfeito,
Do tamanduá, era
de se esperar.
Coitadas das
formigas
Nunca iam
imaginar,
Que o belo do
tamanduá,
Um golpe estava
a preparar.
Era essa a estória,
Que eu tinha pra contar.
Do terrível tamanduá,
Que numa bocada tamanha,
Veio pra floresta, enfernizar.
Engoliu todas as formigas,
Que estavam sorridentes a trabalhar.
Se alguém me perguntar!
Do por que que das abelhas nesse cordel,
Elas vieram pra enfeitar, e valorizar.
Nos arranjos desse belo cordel,
E esta estória poder rimar.
Se alguém me perguntar!
Do por que que das abelhas nesse cordel,
Elas vieram pra enfeitar, e valorizar.
Nos arranjos desse belo cordel,
E esta estória poder rimar.
BOIADA
DO PARANÁ
Tem cada coisa,
Pra te contar!
Tem aqui a boiada,
Desse velho, meu Paraná.
Eram velhas as estradas,
Todas emburacadas.
Lá estava. Eu e a boiada,
Nesse rincão, meu Paraná.
Com o berrante,
E o sol ardente.
Sempre, sorridente,
No sertão do Paraná.
O dia surgindo,
O boi mugindo.
A água faltava,
O chicote cortava.
Se dizer que era sertão,
Ninguém, por perto.
Sem música, sem violão,
No meio desse rincão.
Nesse meu Paraná,
Precisava, a estrada enfrenta.
O berrante! vivia a tocar,
Pra boiada poder levar.
No meio da invernada,
Lá ia Eu e a boiada.
Pra te contar!
Tem aqui a boiada,
Desse velho, meu Paraná.
Eram velhas as estradas,
Todas emburacadas.
Lá estava. Eu e a boiada,
Nesse rincão, meu Paraná.
Com o berrante,
E o sol ardente.
Sempre, sorridente,
No sertão do Paraná.
O dia surgindo,
O boi mugindo.
A água faltava,
O chicote cortava.
Se dizer que era sertão,
Ninguém, por perto.
Sem música, sem violão,
No meio desse rincão.
Nesse meu Paraná,
Precisava, a estrada enfrenta.
O berrante! vivia a tocar,
Pra boiada poder levar.
No meio da invernada,
Lá ia Eu e a boiada.
Cordel do
Boiadeiro
Boi BERRANTE!
Berra
meu Boi!
Meu
boi, põe a berrar.
Agora
vem o berrante,
O
berrante vai entonar.
Se o
boi não berrar,
Se o
berrante, não entonar.
Se
nas invernadas,
Não
mais encontrar.
O que
será do meu Paraná!
Se o
boi não berrar.
Adeus! A boiada do Paraná,
Nesse
cordel, vou agora registrar.
EU
QUERIA!
Eu queria!
Que a
água, fosse a terra,
Que a
terra, fosse a água.
Nem se
fosse
Por
apenas: um dia.
Eu
queria...
Eu queria!
Que o branco, fosse o
preto,
Que o preto, fosse o
branco.
Nem se fosse,
Por apenas: um dia.
Eu queria...
Eu queria!
Que o mudo
falasse,
Que o cego
enxergasse.
Nem se
fosse,
Por
apenas: um dia.
Eu
queria...
Eu queria!
Que o
cadeirante,
saisse andando.
Nem que fosse,
por uns instantes.
Eu queria...
Eu queria!
Que o
ferro, fosse a madeira.
Que a
madeira, fosse o ferro.
Nem se
fosse:
por um
dia.
Eu
queria...
Eu queria!
Que a lua fosse o sol.
Que o sol fosse a lua.
Nem se fosse:
por um dia.
Eu queria...
Eu queria!
Que o
planeta Terra fosse o Marte.
Que o
planeta Marte fosse a Terra.
Nem se
fosse,
Por apenas
um dia.
Eu
queria...
Eu queria!
Que o cravo fosse a rosa,
Que a rosa fosse o cravo.
Nem se fosse,
Por apenas: um dia.
Eu queria...
Eu queria!
Que o
quente, fosse o frio,
Que o frio,
fosse o quente.
Nem se
fosse,
Por apenas:
um dia.
Eu
queria...
Eu queria!
Que a noite, fosse o dia,
Que o dia, fosse a noite;
Nem se fosse
Por apenas: um dia.
Eu queria...
Eu queria!
Que o rico,
fosse o pobre;
Que o
pobre, fosse o rico;
Nem se
fosse,
Por apenas:
um dia.
Eu
queria...
Eu queria!
Que o sorriso, fosse o choro;
Que o choro, fosse o sorriso;
Por apenas: um dia.
Nem se fosse,
Eu queria...
Eu queria!
Que a
mulher, fosse o homem;
Que o
homem, fosse a mulher,
Por
apenas: um dia.
Nem se
fosse,
Eu queria...
Eu queria!
Que o sim,
fosse o não;
Que o
não, fosse o sim;
Por
apenas: um dia.
Nem se
fosse,
Eu queria...
Eu queria!
Eu queria!
Que as
verdades, fossem as mentiras,
Que as
mentiras, fossem as verdades.
Por
apenas: um dia.
Nem se
fosse
Eu
queria...
Eu queria!
Eu queria!
Que o
fim, fosse o início,
Que o
início, fosse o fim.
Por
apenas: um dia.
Nem se fosse,
Eu
queria...
COISAS DO
PASSADO
Vou te contar!
Cabe agora, sem demora.
Vou traçar, minha história,
Dessa vez, vou detalhar.
Pro papel, poder registrar,
Meu passado vou citar.
O que
vivi, vou descrever,
Como foi o
meu viver.
O melhor dessa
história,
É que
fica, na memória.
Foi lá no sertão,
Quando então.
Posso descrever: de coração,
Posso descrever: de coração,
Era um lugar lindo de morar.
Tinha igreja, comércio e então!
Era Eu criança, vivi nesse sertão.
Estou descrevendo:” Formosa",
Era pacata, era vistosa..
Cidade!
Minha admiração,
Eu
descrevo: É de coração.
A
quermesse acontecia,
Lá na igreja o festejo quem podia.
Santo Antônio, o padroeiro,
Todo povo, tempo
festeiro.
Na época: sem
energia,
Um motor a cidade
abastecia.
Todo mundo, tinha
rigalia,
A pobreza lá não
existia.
Era
lamparina, vela ou pavio,
Quando o motor pifava,
Pois
a energia lá faltava,
Mas
ninguém resmungava;
Era assim: esse povo resistiu,
Mudaram, se foram prá longe.
Quem sabe! que destino tomou,
Que horizonte a vida ordenou.
Muitos findaram o dia no chão,
Nas
ruas: dormiam, até sem colchão.
Em
frente, à casa Eu brincava,
Tinha
arapuca, estilingue e alçapão.
De vez em
quando um joão bobo,
Eu
pegava...
Na palma da
mão, e tão logo,
Eu
soltava...
Pra trabalhar
pegava carona,
Não
importava! Se debaixo da lona.
Lembro-me
daquela velha estrada,
Meu trabalho,
minha velha jornada.
Era uma
escola, a velha enxada,
Na época: não
chovia uma poeira danada.
Quando
chovia: vinha a enxurrada,
Minha vestes pro trabalho todo molhado.
A vida até era engraçada,
Apesar de toda cavalgada.
Carregava água no galão,
Era triste, esse sertão.
Vendia frutas, era engraxate,
Dava duro, não tinha patrão.
Sempre
pobre, mas rico de coração,
Descalço, vivi nesse sertão.
A
cidade, hoje crescida,
Não é
mais sertão.
Formosa,
hoje conhecida,
No oeste, desse rincão
MARINGÁ!
A Catedral.
Eu quero
lhe convidar,
Nesse
momento: a pensar.
Se
visitares nossa Maringá!
Conheça
a Catedral...
É
linda! outra igual não há!
Nesse rincão, meu Paraná.
A mais bela das Américas,
Catedral, no centro de Maringá.
Venha logo! Venha visitar,
Esse cartão postal,
Não há outro igual.
Nesse cordel! venha espiar.
Só! na
mais linda Maringá!
A
catedral, outra igual não há!
Nesse cordel pra você lembrar,
A
catedral, no centro de maringá.
ARRAIAL
ESCOLAR
CORDEL
Olha aqui garotada,
A festança vai começar.
No arraiar desta escola,
Todo mundo vai alegrar.
Tem pipoca, amendoim,
O
forro vai começar.
Aquela dança caipira,
Te espera no arraiar.
Tem fugueira, a noite inteira,
Tem os noivos e a festa casamenteira.
Eis aqui a
dança e a fugueira,
É festa, no arraiar a noite inteira.
GAUCHO DO
PARANÁ
Eu não nasci no Rio Grande do
Sul,
Nasci aqui no Paraná, mas sou
Gaúcho.
Porque tenho comigo as tradições
do sul,
Sou nascido em Guarapuava, uso bombacha.
Meu primo, é de Francisco
Beltrão,
Também elege a tradição.
Nós somos gaúchos, do Paraná,
E viemos do Rio Grande do Sul.
Meu tio é de Clevelândia. E usa galocha,
Todos nós usamos a bombacha, ela é tradição.
Viemos pro centro-oeste do Paraná, é emoção,
E nesse Estado conservamos a nossa tradição.
Nós somos gaúchos, usamos a
bombacha,
Em todas as ocasiões, é nossa
tradição.
Nas festanças, nos arraiais,
A bombacha, é nossa emoção.
Somos gaúchos do Paraná,
Importa! Somos ricos de coração.
CULTURA
GAÚCHA NO PARANÁ
Eu sou gaúcho,
Sou gaúcho de Guarapuava.
Não importa se nasci aqui,
Eu uso a minha bombacha.
Meu primo é de Beltrão,
Ele gosta mesmo de chá e
chimarrão.
O estilo do gaúcho, é o fandango,
Dançamos o estilo com a bombacha.
Ela é a nossa velha tradição,
Nós somos gaúchos do Paraná.
Mas, não deixamos a nossa tradição,
A tradição do gaúcho é o mate e o chimarrão.
A nossa música tradicionalista,
É o fandango e outra de montão.
O gaúcho gosta do chimarrão,
Do uso da bombacha; olha lá meu
irmão.
A bombacha é a nossa exibição,
Nas festanças, eis o traje até no
futebol.
Usamos a bombacha no dia a dia,
Usamos ela até mesmo no social.
DO TRANSADOR NADA
RESTOU
VELHO PARANÁ
Bem aventurado,
É o Homem, o trabalhador.
Com o trançador e a foice,
As velhas matas do Paraná ele
arrancou.
E as grandes metrópoles nesse
Paraná...
Maringá, Curitiba, outras tantas
cidades,
Com o trançador esse Homem
conquistou.
Cascavel, Umuarama, outras cidades,
Com o uso do Homem e do TRANÇADOR.
ETHA Paraná! Grandes metrópoles ele...
Muitas árvores, caídas pelo trançador.
Ponta-Grossa, Guarapuava; olha só
meu Senhor,
Árvores como o cedro, dentre outras ... Meu doutor.
O trançador foi embora, veja lá!
O que restou,
A Jacutinga foi extinta, outros
bichos lá se...
O preá, a onça, a capivara, adeus
floresta,
Muitos bichos, das velhas matas,
o trançador...
Esse velho serrote, muita coisa
devastou,
Pouca coisa existe agora, no
velho mato...
CORDEL: Eu Bebo
Ah! Se Eu pudesse beber!
Eu beberia todas.
Eu beberia até os aventais das noivas,
Ah! Se Eu pudesse beber!
Ai sim, Eu beberia até então,morrer.
Eu daí beberia as três fazendas,a tatuzinho,
beberia a São Francisco, a outra até mesmo.
a de outrora...
Eu beberia todas antes que a pinga não fosse...
O que é agora!
Ah! Se Eu pudesse beber!
Eu beberia até o meu radiador ferver...
Ah! Se Eu pudesse beber!
Eu beberia até a flor do amanhecer!
Eu beberia até mesmo antes de conhecer Você!
Porque depois que Eu conheci Você... Não sei porque?
Eu até bebo!
Agora bebo porque Você é o meu Trono...
E agora sem mesmo ou outrora...
Eu posso beber!
Mesmo sem saber... Eu mesmo vou envelhecer...
Ah! SE Eu pudesse beber!
Eu beberia nem se fosse...
Um gole d"água, nem se fosse...
Pra apagar a saudade e a maldade.
Mas...
Eu vivo com honestidade...
Sem teor e a minha velha idade,
Eu vivo na razão e na simplicidade.
Fortaleza que beleza!
Essa é a nossa grandeza...
Que razão, um forte coração,
Ah! Se Eu pudesse beber...
Eu beberia!
Todas!
Antes de morrer...
CORDEL: Eu Bebo
Ah! Se Eu pudesse beber!
Eu beberia todas.
Eu beberia até os aventais das noivas,
Ah! Se Eu pudesse beber!
Ai sim, Eu beberia até então,morrer.
Eu daí beberia as três fazendas,a tatuzinho,
beberia a São Francisco, a outra até mesmo.
a de outrora...
Eu beberia todas antes que a pinga não fosse...
O que é agora!
Ah! Se Eu pudesse beber!
Eu beberia até o meu radiador ferver...
Ah! Se Eu pudesse beber!
Eu beberia até a flor do amanhecer!
Eu beberia até mesmo antes de conhecer Você!
Porque depois que Eu conheci Você... Não sei porque?
Eu até bebo!
Agora bebo porque Você é o meu Trono...
E agora sem mesmo ou outrora...
Eu posso beber!
Mesmo sem saber... Eu mesmo vou envelhecer...
Ah! SE Eu pudesse beber!
Eu beberia nem se fosse...
Um gole d"água, nem se fosse...
Pra apagar a saudade e a maldade.
Mas...
Eu vivo com honestidade...
Sem teor e a minha velha idade,
Eu vivo na razão e na simplicidade.
Fortaleza que beleza!
Essa é a nossa grandeza...
Que razão, um forte coração,
Ah! Se Eu pudesse beber...
Eu beberia!
Todas!
Antes de morrer...
BIOGRAFIA do ESCRITOR
Meu nome: Feres Cury
Nascido : 20 – 12 -52
LOCAL : Rolândia
- Paraná
ESCOLA DO TRABALHO
: “A vida “.
DEDICAÇÃO :
Magistério.
Grau Aperfeiçoamento LICENCIATURAS :
Magistério – Ciências – Química
– Bio-Medicina.
ROTEIRO DE VIDA:
Por onde passei,
deixei boas impressões.
PARANÁ: Astorga; Formosa; Maringá.
SÃO PAULO: Itápolis; Campinas .
RIO DE JANEIRO :
Vassouras; Três Rios.
Atualidades:
É casado, pai
de dois filhos.
ESPOSA:
Maria Aparecida Lemos Cury.
FILHOS : Marcelo Gabriel
Lemos Cury
Mariana Ariadne Lemos Cury
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