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terça-feira, 25 de outubro de 2016

Cronica: Prá Chupar! Chupar! lindas Uvas;



      CRÔNICA: Prá chupar! Chupar! lindas uvas.
Autor: Feres Cury
A bela família paranaense, está olhando pros céus, deitados na varanda, numa bela chácara de marialva, ouvindo o som e as imagens da televisão, é domingo! lá estão sintonizados no programa do Faustão.
É uma linda tarde, e o por do sol aponta, e a filha solteira de nome marialva olhando pros céus, fitando olhares pro parreiral, dá um grito tamanho e estridente, sintonizada com os olhares ao parreiral avista um tamanho cacho de uvas, diz ao pai.
Corta lá! Oh pai! Corta lá, É um lindo cacho, são lindas uvas, olha só! Tamanho cacho, dá pra todos, E o velho pai pegando uma velha tesoura se aproxima do cacho, o corta e distribui pra toda família.
A família saboreia, são as uvas, uma delícia!
Uma das filhas a mais velha, de olhos verdes, usando uma saia, ao levantar da rede, um vento assopra, e a saia levanta, e as pernas demonstram as lindas coxas que a ruivosa construiu, mas, ninguém repara.
Outra filha de olhos castanhos, se não me engano, prossegue e canta uma cantiga de minar, as uvas, a família saboreia, são uvas da velha parreira, na velha marialva, lá na chácara do velho guerreiro, põe a mais uma família e ao seu sustento, vender uvas.

Cronica: Da Bahia pro Mundo


   
 
CRÔNICA:  Da Bahia pro mundo  “Divertir ou Sofrer”.
       Autor: Feres Cury

  Meu nome Abdias, minha esposa Vânia, meus filhos o mais velho tem 14 anos, seu nome José, somos moradores de Jequié, uma cidade do sertão da Bahia.
  Tenho mais duas filhas a Tereza e a Cláudia; a Tereza já tem 11 nos e a Cláudia 09 anos, somos uma família de situação equilibrada o que Eu ganho juntando com o ganho da minha amada da pra viver bem.
  Conhecer São Paulo é o nosso sonho, estamos de malas prontas e para lá estamos indo.
  Agora aqui em Salvador, já estamos longe um tanto de Jequié, inda que na estação rodoferroviária aguardando para o novo embarque dessa vez para São Paulo, serão algumas horas de viagem, e o nosso sonho poder tornar uma realidade; o trem dá o seu último apito, e lá avistamos a grande e aconchegante metrópole.   A alguns minutos estaremos realizando o último desembarque, e juntos  faremos uma pequena caminhada para um repouso dessa longa viagem.
  No desembarque do trem, e no corre corre, o descuido aconteceu, uma das minha filhas é arrastada por um vagão, que ora estava fazendo manejos naquela localidade, o episódio é triste, ver uma filha ser arrastada por um vagão e nada poder fazer.  Imagine você leitor esse triste episódio para uma mãe, e para um pai,ver a filha sendo decepada e carregada pelos trilhos afora, e nada poder fazer;um triste momento, para se guardar pelo resto da vida. Nessa hora tudo vem na imaginação é uma longa fita que se passa pela memória...os dias se vão, as tristes lembranças não dão conta desse casal, e em passeio pela grande cidade, dão conta de observarem as grandes vitrines por onde começa a enamorar objetos de grande valia.  Na observância, deparam com alguns brinquedos diante desses, alguns trens, e o sertanejo mais que depressa pucha do seu bolso uma carabina e dispara diante da vitrine, acertando de cheio os que são na realidade pequenos brinquedos: “trenzinhos”, um jovem que passa no momento diz: Não faça isso, são pequenos brinquedos, e ele retruca, isso quando cresce, imagine você o tamanho do tormento, arrasta qualquer um, o danado é muito veloz, arrastou a minha filha, quando já vindo de Salvador para cá, isso no desembarque...
  Esses bichinhos devem morrer, ainda quando pequenos, pois, quando crescem... Imagine você! É uma tormenta...
  Que pena! O Baiano ainda descontente com o ocorrido, e sem conhecimento, errou por demasia, a memória de um fracassado leva às vezes a cometer loucuras, como essa que você acaba de ler.
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Cronica: Verdade ou Falsidade



        Crônica: Verdade ou Falsidade.
Autor: Feres Cury
No dia a dia, todas as manhãs , saio de casa, logo cedinho, para mais ã um belo dia de trabalho, sigo
em frente, vou caminhando, passo por uma avenida e me dirijo à parada para mais uma vez esperar
a circular que por vez me levará para meu destino: Meu trabalho.
Passam-se alguns minutos, avisto de longe o número da circular que irei pegar. Dou um sinal, com
um dos braços para cima, então a circular se aproxima e pára. Como de costume, sempre lotada.
Entro, e na catraca, às vezes me acomodo diante de tantos passageiros, que vão também em busca do
trabalho diário para o sustento familiar.
O motorista segue o percurso que lhe é dado, rotineiro e também diário, e a cada ponto a porta
traseira abre para um ou mais passageiros descer e a porta dianteira também se abre, só que para o
embarque.
No embarque e desembarque nota-se que muitos passageiros são estudantes, que também usufruem
daquela modalidade, para seu destino que não é o mesmo, trabalho, e sim busca de estudos para um
futuro provedor e melhor.
Ao meu ver, circular é um meio de transporte para cidadãos em comum,em que na medida do
possível transporta trabalhadores e indivíduos para o trabalho, ou ao seu destino “infoco”.
Hoje, entretanto circular é um meio de transporte onde por vez encontramos um montão de
aberrações, quero aqui demonstrar só mesmo um pedacinho dessa trapaça.
De vez em quando para não dizer que de segunda à sexta ao adentrar na circular, sempre com
super-lotação e uma indignação visto que os corredores da referida sempre congestionados e eu
sempre paro diante da catraca, e ao rodar a mesma noto que os corredores estão demasiadamente
lotados, pessoas da terceira idade em pé, para um percurso irrisório, mas que amedronta, pelas
características já adquiridas pela idade que ora possuem, vou mais ainda, diante dessa realidade
alguns passageiros aproveitam para não serem incomodados e usam do celular interligados ao som
musical que por vez como dizer esse objeto obsoleto ora vem atingir e incomodar o sossego de
muitos,pelo visto, e do meu conhecimento esse meio de transporte ora denominado circular é para
transportar com dignidade trabalhadores. E, infelizmente já está virando danceteria ou quase , pois
pelo visto muitos não dão crença que esse objeto estranho denominado celular é para um uso devido,
e que não venha causar constrangimento a muitos, como é visto.
Já, percebendo esse barulho estranho, procurando dentro da circular, e olhando para frente, com
essa aglomeração nos corredores da circular, e de onde vinha aquele barulho, no sobe e desce de
passageiros, e a circular sempre cheia, então, desisti de procurar, com a cabeça dolorida, pelo alto
som, e meus ouvidos já naquele percurso meus ouvidos já adquiriram aquele zunido forte, imagine o
som para aqueles que estando mais próximos... um show em meio a todos aqueles rostos cansados e
esgotados, que embora uns vindo do trabalho outros tantos indo ao trabalho, e aquele som
conhecido por muitos, não passa a ser de um estudante que induzem aos ouvidos os chamados fones
de ouvidos mediante o instrumental denominado celular. Isso em pleno século XXI.
Ainda que surge uma pergunta singular para muitos: circulares existem para trafegar de norte a sul
e de leste a oeste, diante dos corredores das metrópoles ou grandes cidades, de vez e que a cada
esquina carrega e descarrega quatro ou mais passageiros, esses por vez,passam pela roleta
normalmente, com a ansiedade de obter um acento provavelmente pelo bom pago digo, pelo valor
da passagem, mas... infelizmente são ser cabides diários pelos corredores da referida.
Isso é um absurdo, é um barbarismo, em pleno século XXI, para mim é uma utopia que deveria
evidentemente ser abolida para todos os cidadãos que diariamente usufruem desse meio.
No embarque e desembarque, dê um adeus ao som.
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Sou Cego Crônica



      Crônica: Sou um cego! Cuida de si...
Autor: Feres Cury
Minha vida, um amor de vida!
Uma vida sentida, uma vida jamais esquecida.
Eis aqui o resumo do meu diário em vida trabalhada.
Mãos calejadas, de tanto trabalhar, do meu passado jamais
algo irei resgatar.
Minha infância foi uma eterna jornada de trabalho em linhas
rigadas, meu passado,um sepulcro, jamais esquecerei.
Meu mundo moreno, pobre sereno.
Minha infância se processou, com o trabalho, todavia rodeado
de ferramentas junto à lavoura.
Hoje com tudo o que tenho, mesmo com meus olhos que dão a
vida, para a vida! Sou um cego, cego da cibernética, caminho pela
cidade toda!
Mas não tenho entendimento... vejo “os letreiros” mas não
consigo decifrar sequer uma letra, infelizmente,hoje tenho a dizer:
Sou um cego! Um cego que vê, mas não sabe ler!
Sou realmente um cego, porque não aprendi a ler e tampouco
escrever.
Aprecie o seu tempo!