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segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Cronica: Verdade ou Falsidade






      Crônica: Verdade ou Falsidade.

                                        Autor: Feres Cury


No dia a dia, todas as manhãs, saio de casa, logo cedinho, para mais um belo dia de trabalho, sigo em frente, vou caminhando, passo a passo e por uma avenida e me dirijo à parada para mais uma vez esperar a circular que por vez me levará para meu destino: Meu trabalho.

Passam-se alguns minutos, avisto de longe o número da circular que irei pegar. Dou um sinal, com um dos braços para cima, então a circular se aproxima e para. Como de costume, sempre lotada. Entro, e na catraca, às vezes me acomodo diante de tantos passageiros, que vão também em busca do trabalho diário para o sustento familiar.

O motorista segue o percurso que lhe é dado, rotineiro e também diário, e a cada ponto a porta traseira abre para um ou mais passageiros desembarcar e a porta dianteira também se abre, só que para o embarque.

No embarque e desembarque nota-se que muitos passageiros dentre tantos são estudantes, que também usufruem daquela modalidade, para seu destino que não é o mesmo, “trabalho”, e sim busca de estudos para um futuro provedor e melhor.

Ao meu ver, circular é um meio de transporte para cidadãos em comum,em que na medida do possível transporta trabalhadores e indivíduos para o trabalho, ou ao seu destino “infoco”.

Hoje, entretanto circular é um meio de transporte onde por vez encontramos um montão de aberrações, quero aqui demonstrar só mesmo um pedacinho dessa minha desavença.

De vez em quando para não dizer que de segunda à sexta ao adentrar na circular, sempre com super-lotação e é uma indignação visto que os corredores da referida sempre congestionados e eu sempre paro diante da catraca, e ao rodar a mesma noto que os corredores estão demasiadamente lotados, pessoas da terceira idade em pé, para um percurso irrisório, mas que amedronta, pelas características já adquiridas ou mesmo pela idade que possuem, vou um pouquinho mais ainda, diante dessa realidade alguns passageiros aproveitam para não serem incomodados e usam dos celulares interligados ao som musical que por vez como relatar esse objeto obsoleto ora vem atingindo e incomodando o sossego de muitos, pelo visto, e do meu conhecimento esse meio de transporte ora denominado circular é para transportar com dignidade trabalhadores. E, infelizmente já está virando danceteria ou quase , pois pelo visto muitos não dão crença que esse objeto estranho denominado celular é para um uso devido, e que não venha causar constrangimento a muitos, como é observado diariamente. Já, percebendo esse barulho estranho, procurando dentro da circular, e olhando para frente, com essa aglomeração nos corredores , e de onde vinha aquele barulho, no sobe e desce de passageiros, e a circular sempre cheia, então, desisti de procurar, com a cabeça dolorida, pelo alto som, e meus ouvidos já naquele percurso meus ouvidos já adquiriram aquele zunido forte, imagine o som para aqueles que estando mais próximos... um show em meio a todos aqueles rostos cansados e esgotados, que embora uns vindo do trabalho outros tantos indo ao trabalho, e aquele som conhecido por muitos, não passa a ser de um estudante que induzem aos ouvidos os chamados fones de ouvidos mediante o instrumental denominado celular. Isso em pleno século XXI.

Ainda que surge uma pergunta singular para muitos: circulares existem para trafegar de norte a sul e de leste a oeste, diante dos corredores das metrópoles ou grandes cidades, de vez e que a cada esquina carrega e descarrega quatro ou mais passageiros, esses por vez,passam pela roleta normalmente, com a ansiedade de obter um acento provavelmente pelo bom pago digo, pelo valor da passagem, mas... infelizmente vão ser cabides diários pelos corredores da referida.

Isso é um absurdo, é um barbarismo, em pleno século XXI, para mim é uma utopia que deveria evidentemente ser abolida para todos os cidadãos que diariamente usufruem desse meio.

                           No embarque e desembarque, dê um adeus ao som não use celular.

                                                      Autor: Feres Cury